A Ponte Preta fez na manhã desta sexta-feira (11) o último treinamento antes de enfrentar o Corinthians, em partida marcada para às 18h30 deste sábado, válida pela penúltima rodada da fase inicial do Paulistão.
O técnico Hélio dos Anjos destacou que o time precisa da vitória. “O Corinthians é um time que está com a vida resolvida na competição e busca uma melhora de performance, até mesmo pela recente troca de comando. Mas nossos objetivos são outros e não podemos entrar em campo pensando que o empate é o melhor resultado em virtude da grandeza do adversário”, afirmou.
O treinador disse também que a preparação para a partida foi de muita intensidade e os atletas tiveram todo o apoio necessário.
“Encontramos diariamente com os dirigentes, as pessoas que nos dão suporte. Falo com o presidente constantemente, inclusive ontem à noite conversei com ele, junto com o todo o grupo de trabalho. Em um momento como este é importante proteger aqueles que vão resolver os problemas. Passamos a semana falando muito com o grupo, coletiva e individualmente, fazendo treinamentos muito fortes e proveitosos. Esse grupo tem nível de trabalho e vontade muito grandes”, afirmou.
O técnico também falou sobre as ausências em campo: além dos quatro atletas emprestados junto ao Corinthians que contratualmente não podem atuar contra o time de origem (Léo Santos, Fessin, Matheus Jesus e Igor Formiga), o treinador ainda não terá de volta o lateral Guilherme Santos. Por outro lado, Fabricio está à disposição e Wesley treinou bem durante a semana e também pode ser escalado.
“Trabalhamos todas as alternativas para suprir as ausências e vamos entrar com grupo que vai iniciar tanto em função delas pelo desempenho nos treinos. Quero deixar claro que não estou lamentando essas ausências, porque elas fazem parte do futebol, mas também destaco que não teremos desfalques no pensamento do treinador, que é enaltecer quem vai entrar e criar condições para eles”, explicou.
Hélio dos Anjos falou também sobre o fato de a Macaca ainda não ter vencido o Corinthians em Itaquera, onde os times se enfrentaram oito vezes até o momento.
“Não vou ficar dizendo que estamos aqui para quebrar tabu, mas para nós esse é um jogo isolado: poucos atletas aqui têm a ver com esse tabu, o comando não tem. Então estamos livres pra fazer o melhor possível, sem pressão psicológica em função de tabus”, conclui.