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PolíticaBiometria causa filas em seções em Campinas e em todo estado, analisa chefe de Cartório

Biometria causa filas em seções em Campinas e em todo estado, analisa chefe de Cartório

Atraso é causado pelas repetidas vezes que os mesários são obrigados a tentar fazer a leitura biométrica, antes de liberar o eleitor a votar sem essa identificação

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Movimentação de eleitores nas escolas da cidade de Campinas, interior de São Paulo, neste domingo (2). (Foto: Denny Cesare/Código 19)
Movimentação de eleitores nas escolas da cidade de Campinas, interior de São Paulo, neste domingo (2). (Foto: Denny Cesare/Código 19)

 

Seções eleitorais, em todo o Estado de São Paulo, registraram atrasos nas votações deste primeiro turno das Eleições 2022, que ocorrem neste domingo. De acordo com Egle Prado, chefe de cartório de Campinas, isso aconteceu porque os mesários são obrigados a tentar fazer a leitura biométrica do eleitor até quatro vezes, antes de liberá-lo para a votação sem essa identificação. Esse fato, somado à extensa votação, com diversos cargos a escolher, causaram as filas. Egle também afirma que o problema foi generalizado, acontecendo em várias cidades e regiões.

Egle aponta várias causas para essa falha na leitura biométrica ocorrer. “Às vezes a digital é mais fina, não é lida corretamente no terminal do mesário ou a imagem da coleta da digital do eleitor não ficou boa. Tem uma série de fatores que podem ocasionar. A urna acaba rejeitando a identificação desse eleitor, até como medida de segurança”, explica a chefe do cartório.

 

 

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Sobre esse atraso, o diretor-geral do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), Claucio Corrêa, falou que as eventuais filas estão dentro das expectativas. “A biometria não é um meio ágil de votar, é um meio seguro de votação. Ela serve para garantir que o eleitor que comparecer perante a mesa receptora de votos realmente é de fato quem diz ser. É este o objetivo da biometria: trazer mais segurança para o resultado das eleições”, afirmou Côrrea.

Se a biometria não funcionar, é feita uma pergunta de um dado pessoal ao eleitor ou eleitora para liberar a urna para votação. Além disso, todos precisam apresentar um documento pessoal com foto para votar.

TRÊS HORAS DE FILA

Um dos locais de votação que mais registrou atraso, em Campinas, foi a Escola Tomaz Alves, em Sousas. No início da tarde, eleitores chegaram a ficar até três horas na fila. Na escola Leão Vallerie, no Jd. Florence, também teve o registro de atraso. Segundo Egle, em uma das seções que funciona no local, o atraso chegou a duas horas. “Lá está bem lenta porque também é uma seção com muitos idosos. A digital deles, por natureza, é um pouquinho mais fina, então eles já apresentam mais dificuldade nessa identificação mesmo.”, comenta Egle.

Segundo o TRE-SP, a expectativa é que algumas seções encerrem a votação por volta das 18h ou 19h. Quem estiver na fila às 17h vai receber uma senha e a votação naquele local só vai terminar quando todos que estiverem aguardando votarem. Só então será emitido o boletim de urna daquela seção e, por fim, os dados serão transmitidos ao Tribunal Superior Eleitoral para totalização.

SUBSTITUIÇÃO DE URNAS

Em todo o Estado de São Paulo, foram substítuidas 363 urnas de um total de 115,5 mil representando 0,31% do total. No interior, foram 247 de 85,6 mil (0,28%) e na capital 116 terminais de votação foram trocados de um total de 29,8 (0,38%)

Em Campinas, segundo Egle Prado, cerca de 20 urnas foram trocadas, sendo que 30 apresentaram defeito, mas algumas tiveram o problema solucionado ao desligar e religar o equipamento. “O estoque (de urnas reservas) fica no Cartório. Quando somos acionados, a gente destaca uma equipe ao local de votação para ver se é caso ou não de substituir a urna. Um técnico faz essa verificação. Se for o caso, ele retorna com essa urna defeituosa ao cartório”, completa Egle.

BOCA DE URNA

A chefe do cartório disse que houve apenas um problema de boca de urna na cidade. Segundo ela, foi, na verdade, um mal entendido que foi resolvido com a chegada da Polícia Militar. “A PM chegou, pediu para que eles se retirassem do local e deu tudo certo”, finaliza Egle.

 

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