As eleições municipais de 2024 vão contar com uma novidade em Campinas: o novo modelo de urna eletrônica. O pleito deste ano estreia o modelo 2022 (UE 2022), o mais recente desenvolvido pela Justiça Eleitoral. Além dele, estarão em operação no pleito os aparelhos dos anos de 2013, 2015 e 2020 (veja abaixo as diferenças).
De acordo com o TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), Campinas vai contar com os quatro modelos neste ano, totalizando 2.832 urnas eletrônicas, sendo:
- 1.088 do modelo UE 2022
- 1.096 do modelo UE 2020
- 555 do modelo UE 2015
- 93 do modelo UE 2013
A Justiça Eleitoral já iniciou, nesta terça-feira (24), a preparação de mais de 114 mil urnas que serão utilizadas nas eleições municipais de 6 de outubro no estado de São Paulo (saiba mais abaixo).
Diferenças nos modelos de urna eletrônica
No estado de São Paulo, são 43.296 máquinas do modelo UE 2022, que terminaram de ser entregues em março deste ano. Segundo o TSE, as novas urnas têm processadores mais potentes, sendo 18 vezes mais rápidas que o modelo 2015, além de um mecanismo de criptografia do tipo E521 (ou EdDSA), considerado um dos mais apurados do mundo. A criptografia protege as informações do aparelho de terceiros por meio de algoritmos codificados.
Os novos aparelhos foram distribuídos a todas as zonas eleitorais do Estado e substituirão as urnas 2010 e 2011, que não serão utilizadas nas próximas eleições para prefeitos e vereadores. Com a chegada das novas máquinas, o TRE-SP deve contar com um parque de 114.630 equipamentos para o pleito de outubro, somando as urnas modelos 2013, 2015 e 2020.
Veja quais são as principais diferenças entre os modelos de 2013, 2015, 2020 e 2022:
Urnas 2020/2022 | Urna 2013/2015 |
Bateria do tipo Lítio Ferro-Fosfato: menos custos de conservação por não necessitarem de recargas constantes;Capacidade de 7Ah | Bateria de Chumbo-Ácido: maior custo de conservação por conta da recarga a cada quatro meses para não colar as placas.Capacidade de 9Ah |
Expectativa de duração da bateria por toda a vida útil da urna. | A bateria precisa ser trocada, em média, a cada cinco anos. |
Mídia de aplicação do tipo pen drive/ Flash Drive, o que traz maior flexibilidade logística para os TREs na geração de mídias. | Cartão de memória do tipo CompactFlash, que depende de drive específico para conexão da mídia ao computador. |
Memória de armazenamento interno do tipo SSD M2 SATA – 4GB | Memória de armazenamento interno do tipo CompactFlash – 512MB |
Processador Intel Atom E3940 do tipo System on a Chip (SOC), com as seguintes características:· CPU com 4 núcleos· Fabricado na litografia de 14nm (Maior eficiência energética e maior quantidade de transistores);· Arquitetura de 64 bit (x64);· 4GB de RAM (DDR3L);· USB 3.0 (taxa de transferência de 4.800Mbps). | Processador Intel ATOM Z510P de 1.10GHz, com as seguintes características:· CPU de núcleo simples;· Fabricado na litografia de 45nm;· Arquitetura de 32 bit(x86);· 512MB (0,5GB) de RAM DDR2;· USB 2.0 (taxa de transferência de 480Mbps). |
Terminal do mesário com tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque. | Terminal do mesário equipado com teclas de 0 a 9, além das teclas “Confirma” e “Corrige”. |
Possibilidade de inovações, tal como a maior celeridade na identificação do eleitorado; enquanto uma primeira pessoa vota, outra pode ser identificada pelo mesário. Isso poderá aumentar o número de eleitores por seção ou diminuir eventuais filas. | Necessidade de identificação de um eleitor por vez durante o processo de votação, em função do terminal do mesário. |
Teclado aprimorado, com teclas com duplo fator de contato. Isso permite ao próprio teclado acusar erro, caso haja mau contato ou tecla com curto-circuito intermitente. | O teclado não continha a tecnologia do duplo fator de contato. |
Preparação para as eleições 2024 começou
A partir desta terça-feira (24), as urnas eletrônicas das eleições 2024 começarão a passar pelos processos de geração de mídias, carga e lacração no estado de São Paulo. Após o procedimento, as máquinas passarão a contar com os sistemas eleitorais e dados de eleitores e candidatos.
Já no processo de lacração, todas as portas de acesso físico serão fechadas com selos especiais produzidos pela Casa da Moeda. O término dos preparativos deverá ocorrer até 4 de outubro, antevéspera do pleito.
“Durante o período de geração de mídias e preparação das urnas eletrônicas, a conferência das informações introduzidas nas máquinas e a verificação da integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais instalados podem ser inspecionadas por representantes do Ministério Público, da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), dos partidos políticos, das federações e coligações”, destacou o TRE-SP, em nota.
As entidades fiscalizadoras poderão verificar a integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais, a regularidade dos procedimentos adotados para geração de mídias e preparação das urnas, os dados das urnas e a afixação dos lacres.
Após essa etapa de preparo, as urnas eletrônicas ficarão armazenadas e serão transportadas para os locais de votação na véspera do pleito. De acordo com o TRE-SP, não será possível utilizar os equipamentos antes de 6 de outubro, data do 1º turno, porque os sistemas estão programados para permitir o funcionamento somente durante o dia e horário da votação.
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