Cassado pela Câmara de Campinas em maio de 2011 durante o chamado “Caso Sanasa”, que investigava suspeitas de corrupção em contratos da autarquia, o ex-prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), denuncia no livro “Lawfare na Terra de Carlos Gomes – Prenúncio da Lava-Jato” que foi vítima de armações e manobras jurídicas planejadas para cassar seu mandato.
Para dar força à teoria de perseguição política, a publicação cita a morte suspeita de um policial federal e o sumiço de um notebook do MP (Ministério Público) em 2013 para enumerar os indícios de “lawfare”, termo em inglês que o dicionário Houaiss define como “uso ilegítimo da legislação em manobras jurídicas com a finalidade de causar danos a um adversário político”.
Na divulgação do livro, o ex-prefeito de Campinas alega que “persistiu em sua busca por esclarecer os fatos” e que recebeu ajuda de uma professora de Direito, integrante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) independente, no final de 2022 para ter acesso a novos materiais. Entre eles, os laudos originais da perícia e da necropsia do policial morto e a constatação de um médico legista sobre a suspeita de crime.
“A partir dessa descoberta, Doutor Hélio decidiu inserir o caso em um novo livro revelando também as ‘armações jurídicas e políticas’ que levaram à sua cassação, como a delação premiada que acusou sua esposa de corrupção, sem apresentar prova alguma”, detalhou o texto sobre o livro enviado à imprensa.
Esta é a 16ª obra literária escrita por Hélio de Oliveira Santos. O político nasceu em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e estudou Medicina na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), onde se tornou cirurgião-pediatra. Doutor Hélio foi professor de Medicina da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas e publicou diversos livros sobre saúde de crianças.
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