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PolíticaLewandowski é eleito para cargo efetivo no TSE

Lewandowski é eleito para cargo efetivo no TSE

cadeira foi aberta com o término do mandato do ministro Luís Roberto Barroso

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Ministro Ricardo Lewandowski (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ministro Ricardo Lewandowski (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 

Por Rayssa Motta
O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi eleito nesta quinta-feira (17), pelos colegas para assumir uma vaga efetiva no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), onde já atua como membro substituto.

“Agradeço, sensibilizado, o voto dos eminentes colegas e me comprometo a tudo fazer para honrar a confiança em mim depositada”, disse o ministro após o anúncio da eleição.

A cadeira foi aberta com o término do mandato do ministro Luís Roberto Barroso, que na próxima terça-feira (22) entrega a presidência do TSE ao colega Edson Fachin.

Lewandowski também aproveitou para elogiar a gestão de Barroso: “Muita coragem neste momento histórico de grande turbulência.”

O TSE é composto por, no mínimo, sete ministros efetivos: três oriundos do Supremo, dois vindos do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados nomeados pelo presidente da República a partir de uma lista tríplice indicada pelo STF. Os membros são indicados para mandatos de dois anos, renováveis por mais um biênio.

CRÍTICAS A BOLSONARO

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Mais cedo, em sua última sessão como presidente do TSE, Barroso fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse que o Brasil vive um ‘momento de deprimente desvalorização mundial’

“Nos últimos tempos, a democracia e as instituições brasileiras passaram por ameaças das quais acreditávamos já haver nos livrado”, comentou ao listar episódios recentes em que o presidente ensaiou investidas autoritárias.

O ministro também comparou Bolsonaro ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que irresignado com a derrota nas urnas para o democrata Joe Biden passou a dizer que houve fraude na votação.

“Uma das estratégias das vocações autoritárias em diferentes partes do mundo é procurar desacreditar o processo eleitoral, fazendo acusações falsas e propagando o discurso de que ‘se eu não ganhar houve fraude'”, afirmou Barroso.

“Sempre relembrando que, nos Estados Unidos existe voto impresso e o candidato derrotado não apenas jamais reconheceu a derrota como até hoje sustenta a tese de que houve fraude e a eleição foi roubada. A moral da história, como já disse anteriormente, é que não há remédio na farmacologia jurídica contra maus perdedores”, seguiu o ministro.

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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