- Publicidade -
PolíticaMoraes diz que TSE pode cassar registro de candidato que divulgar fake news

Moraes diz que TSE pode cassar registro de candidato que divulgar fake news

Moraes disse que a Justiça Eleitoral brasileira está ‘preparada para combater as milícias digitais’

- Publicidade -

 

Alexandre de Moraes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Alexandre de Moraes (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

 
O ministro Alexandre de Moraes, que é vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e estará à frente da Corte durante as eleições deste ano, afirmou que o Tribunal poderá cassar o registro de candidatos que compartilhem informações falsas sobre a disputa eleitoral nas redes sociais.

Segundo o ministro, uma jurisprudência do Tribunal abriu caminho para enquadrar o uso malicioso das plataformas digitais como “abuso de meio de comunicação”, o que pode servir de justificativa para a anulação de uma candidatura. 

“Notícias fraudulentas divulgadas por redes sociais que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do registro daquele que a veiculou”, afirmou.

Dirigindo-se a diplomatas de outros países, Moraes disse que a Justiça Eleitoral brasileira está “preparada para combater as milícias digitais” este ano.  

- Publicidade -

A Corte tem fechado o cerco contra supostas organizações que financiam o compartilhamento em massa de informações maliciosas sobre eleições. No STF (Supremo Tribunal Federal), Moraes está à frente do inquérito que investiga a existência desses grupos e suas possíveis influências no pleito de 2018.

Falando sobre a estabilidade das instituições, o ministro argumentou que o TSE tem “respondido à altura” aos desafios da era digital para assegurar que as eleições de outubro ocorram de forma ordenada. “Aqueles que se utilizarem desses instrumentos (disparos de notícias falsas) podem ter o registro de suas candidaturas cassado, ou mesmo perder o mandato”, afirmou.

As declarações foram feitas nesta terça-feira, 31, durante o encerramento de um evento voltado para diplomatas no auditório do TSE. A sessão teve a presença de representantes de 68 países, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e da Transparência Eleitoral Brasil. Os participantes assistiram a apresentações sobre o pleito no Brasil e o sistema eletrônico de votação.

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -