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PolíticaToffoli vota para receber segunda leva de denúncias contra mais 200 envolvidos em atos golpistas

Toffoli vota para receber segunda leva de denúncias contra mais 200 envolvidos em atos golpistas

Ele acompanhou o ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações

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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), também votou nesta quarta-feira, 26, para receber a segunda leva de denúncias da Procuradoria Geral da República (PGR) contra mais 200 bolsonaristas envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro. Ele acompanhou o ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre os protestos golpistas. O placar está 2 a 0. Toffoli não apresentou voto escrito.

O julgamento está em curso no plenário virtual. A votação fica aberta até a próxima terça-feira. Nessa modalidade, os ministros registram os votos no sistema e não há reunião do colegiado.

O que o tribunal está decidindo nesta etapa é se aceita ou não as denúncias para tornar os radicais réus. O mérito das acusações será debatido em um segundo momento, quando na prática poderão ser impostas condenações.

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Ao votar para abrir as ações penais, Moraes defendeu que os radicais tentaram destruir o regime democrático e suas instituições, pregando a violência, pleiteando a tirania, o arbítrio, a violência e a quebra dos princípios republicanos.

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As denúncias em julgamento atingem manifestantes que teriam participado diretamente dos atos de vandalismo e outros que teriam incitado os protestos golpistas.

As primeiras 100 denúncias foram aceitas em julgamento encerrado na segunda. O placar foi de 8 a 2. Apenas os ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques, ambos indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), divergiram. Eles foram os últimos a votar, a poucas horas do final do julgamento, e defenderam o envio das denúncias para a Justiça Federal.

A PGR denunciou mais de 1,3 mil pessoas. Por causa do volume, o STF decidiu reunir as denúncias em blocos para agilizar os julgamentos. Os casos são pautados em conjunto, mas as acusações são analisadas uma a uma.

O tribunal deve seguir esse ritmo de trabalho até concluir a análise de todas as denúncias. A instrução dos processos abertos também deve seguir a cargo do STF.
 

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