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PolíticaTSE aprova a primeira federação partidária, formada por PT, PCdoB e PV

TSE aprova a primeira federação partidária, formada por PT, PCdoB e PV

Federações foram criadas com a reforma eleitoral aprovada no ano passado

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Prédio do TSE (Foto: Divulgação)

 

Por Rayssa Motta
Por unanimidade, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) reconheceu nesta terça-feira (24), a primeira federação partidária do País. Os ministros chancelaram a aglutinação do Partido dos Trabalhadores (PT), do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e do Partido Verde (PV) na chamada “Federação Brasil da Esperança”.

As federações são uma novidade na forma de organização dos partidos e foram criadas com a reforma eleitoral aprovada no ano passado pelo Congresso. A principal inovação é a exigência de uma atuação conjunta das legendas em torno de um programa comum, como se fossem uma só sigla, por no mínimo quatro anos.

O ministro Sérgio Banhos, relator do pedido, disse que os partidos apresentaram “todos os documentos” exigidos, incluindo o estatuto que vai guiar a escolha dos futuros candidatos.

A única ressalva do tribunal é que a convenção conjunta da federação não precisa, obrigatoriamente, homologar a decisão da comissão executiva nacional sobre a formação das chapas.

A presidente da ‘Federação Brasil da Esperança’ será a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), que dirige o Partido dos Trabalhadores desde 2017.

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Os ministros Carlos Horbach e Mauro Campbell Marques disseram que o momento é “histórico” para a Justiça Eleitoral e abre espaço para outras federações que já pediram o registro ao TSE ou estão em fase de negociação.

Próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes defendeu que as federações partidárias são um “instrumento importante” para, em um futuro próximo, reduzir o número de partidos em operação no País.

“As federações podem servir como um noivado para um casamento futuro”, afirmou. “Não é possível que o nosso sistema político-eleitoral permaneça com esse número excessivo de partidos políticos”, acrescentou ao defender que a profusão de siglas atrapalha a “governabilidade institucional”.

Os ministros Ricardo Lewandowski, Benedito Gonçalves e Edson Fachin, presidente do TSE, também votaram para conceder o registro.

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Leandro Las Casas
Leandro Las Casas
Graduado pela PUC-Campinas desde 2011, atua há 14 anos no Jornalismo, área na qual cobriu sete eleições, participou de grandes coberturas e esteve a frente de podcasts e projetos de assessoria. Começou a carreira na rádio CBN Campinas, onde foi estagiário, repórter e apresentador. No acidade on Campinas, assina matérias e reportagens de todas as editorias desde 2021.
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