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PolíticaVerba de R$ 517 mi do BNDES para obras antienchentes avança e vai para análise final

Verba de R$ 517 mi do BNDES para obras antienchentes avança e vai para análise final

O prefeito de Campinas, Dário Saadi se reuniu nesta segunda-feira (23) com o presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, no Rio de Janeiro

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O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos) se reuniu nesta segunda-feira (23) com o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloísio Mercadante, no Rio de Janeiro. O encontro teve como pauta a liberação de R$ 517 milhões em investimentos para as obras de drenagem e para a construção de três parques lineares em Campinas.

Segundo a Prefeitura, a reunião foi classificada como ‘positiva’ e a solicitação da verba segue agora para a última fase de análise. Ainda de acordo com a Administração, os pareceres técnicos e a análise dos indicadores econômicos e financeiros de Campinas já foram analisados e estão compatíveis com as exigências do Banco.

“Foi uma reunião muito positiva, na qual pude apresentar de forma detalhada como o dinheiro será investido. Nosso pedido de recursos avançou e agora vai para a última fase de análise antes da liberação”, afirmou o prefeito.

Dário explicou que houve um avanço importante nos entendimentos e o pedido de Campinas será enviado para a parte final e última fase de analise, que é feita pela diretoria do BNDES com grandes chances de ser aprovado já nas próximas semanas.

Pauta da reunião: liberação de R$ 517 milhões em investimentos para as obras de drenagem na cidade. (Foto: Divulgação/Prefeitura)

As obras

Anunciadas no ano passado, as obras antienchentes ainda não saíram do papel por causa do custo, que é estimado em R$ 600 milhões. Desde então, a Prefeitura está em busca do custeio. No começo deste mês, com temporais em sequência e alagamentos pela cidade, o secretário de Infraestrutura, Carlos José Barreiro, afirmou que prevê a conclusão das obras após a aprovação do financiamento em até 2026.

A intenção é realizar as obras em dois córregos da bacia do Ribeirão Anhumas: no córrego Serafim, que fica na Orosimbo Maia; e no Proença, na Princesa D’Oeste. As duas áreas são consideradas de alto risco para inundações na cidade. Para alertar motoristas, a Prefeitura passou a colocar placas com a informação para que a área seja evitada em casos de fortes chuvas.

“A nossa expectativa é que comece no início do ano que vem, porque tem a licitação pública. É uma obra que deve demorar de 18 a 24 meses pela sua grandeza”, afirmou o secretário na época.

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O projeto detalhado

As intervenções vão acontecer em dois dos locais que mais costumam registrar alagamentos e enchentes durante a época de chuvas em Campinas e serão divididas em duas fases. A primeira prevê a construção de dois piscinões na Princesa d’Oeste, um na Orosimbo Maia, e ainda uma galeria de derivação.

Na segunda etapa, está prevista a realização de quatro obras: um piscinão na Orosimbo, uma obra de remodelação no piscinão da Avenida Norte-Sul (que servirá para os dois córregos), além de uma obra de alargamento de calha na Norte-Sul e outra de alargamento de três pontes na Orosimbo.

Problema conhecido

Divulgadas após a morte de uma mulher em uma inundação no final de 2021, as obras são vistas como soluções para os transtornos de motoristas e moradores. As cenas se repetem todos os anos durante fortes chuvas e temporais. No final de 2022, por exemplo, um vídeo gravado na Princesa d’Oeste mostra quando o carro de uma família é tragado pela água em meio a uma enchente na via.

Como vai ser a obra?

A primeira etapa das obras envolve a criação de reservatórios para evitar transbordamento no córrego Proença, na região do Centro de Treinamento do Guarani, Praça Ralph Stettinger e o córrego Serafim/Praça da Ópera.

Já a segunda inclui reservatórios nas praças René Pena e Ópera Joana de Flandres – ambos para servir ao córrego Proença – e entre a Anchieta e a Orosimbo, para o córrego Serafim. Além disso, inclui a ampliação no reservatório do ribeirão Anhumas, que é chamado de Piscinão da Norte-Sul.

Os reservatórios poderão ser feitos sob as estruturas, com cobertura, como no caso do CT do Guarani, ou sobre elas, como na Praça Ralph Stettinger.

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