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saudeZolpidem: entenda os riscos de tomar o medicamento sem prescrição médica

Zolpidem: entenda os riscos de tomar o medicamento sem prescrição médica

Remédio, usado para dormir, teve relatos de alucinações e até compras; entender

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Remédio zolpidem é indicado para o tratamento contra insônia (Foto: Pixabay)
Remédio zolpidem é indicado para o tratamento contra insônia (Foto: Pixabay)

Nas últimas semanas um compartilhamento em uma rede social abriu uma discussão sobre o uso do medicamento “Zolpidem”. O remédio, indicado para o tratamento a curto prazo contra a insônia, foi citado como conhecido por muitos jovens.

Alguns, sem orientação médica e nem mesmo prescrição, comentaram sobre o efeito de “alucinação” do remédio.

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O assunto começou após o compartilhamento de um jovem citando a compra de dois pacotes de viagens, num total de R$ 9 mil, durante uma alucinação desencadeada pelo uso do medicamento.

No post, o usuário compartilhou prints da conversa com uma agência de viagem:

“Eu preciso cancelar dois pacotes de viagem, pelo amor de Deus, eu tomei zolpidem, tive alucinação e comprei dois pacotes de viagem. Acordei hoje com uma cobrança de R$ 9 mil no cartão de crédito e falando aos meus amigos que era neto da rainha de Genovia”, disse ele nas mensagens encaminhadas e compartilhadas no Twitter.

O compartilhamento foi tratado com humor, gerou muitas brincadeiras e “abriu as portas” para novos relatos. Em tom descolado, outros jovens relataram terem perdido os sentidos e tomado atitudes exageradas após o uso do remédio.

MAS AFINAL, PARA QUE SERVE O REMÉDIO?

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De acordo com a bula do remédio, o zolpidem é recomendado para tratamento de curta duração para insônia, problema que pode ser ocasional (acontece eventualmente), transitório (passageiro) ou crônico (presente há muito tempo).

“O zolpidem age sobre os centros do sono que estão localizados no cérebro. Por isso, o médico prescreve hemitartarato de zolpidem para o tratamento da insônia, isto é, para aquelas pessoas que têm dificuldade em adormecer ou permanecer adormecidas”, explica a bula.

Com isso, o uso do zolpidem só deve ser feito com prescrição de um médico, que deverá indicar a dose e a duração do tratamento, levando em conta o tipo de insônia e o estado clínico do paciente.

Apesar disso, médicos indicam que o tratamento com o remédio não deve durar muito tempo, pois existe o risco de dependência e tolerância, se usado por longo período.

QUAIS OS RISCOS?

O zolpidem age rapidamente e por isso, deve ser sempre administrado imediatamente antes de deitar ou na cama.

Além da dependência, o zolpidem não deve ser utilizado em pacientes com:

  •  com insuficiência respiratória severa e/ou aguda (dificuldade respiratória)
     
  • com insuficiência do fígado severa (redução da função do fígado
     
  • pacientes que apresentaram comportamento complexo de sono após tomar o medicamento

O medicamento ainda é contraindicado na faixa etária pediátrica e não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

DEPRESSÃO

Segundo o documento, vários estudos epidemiológicos demonstraram um aumento da incidência de suicídio e tentativa de suicídio em pacientes com ou sem depressão, tratados com benzodiazepínicos e outros hipnóticos, incluindo zolpidem. A relação causal não foi estabelecida.

“Como acontece com outros medicamentos sedativos/hipnóticos, o zolpidem deve ser administrado com cautela em pacientes que apresentam sintomas de depressão e que podem apresentar tendências suicidas. A menor dose possível deve ser empregada nesses pacientes para evitar a superdose intencional. Depressão preexistente pode ser desmascarada durante o uso de zolpidem. Considerando que insônia pode ser um sintoma de depressão, o paciente deve ser reavaliado caso ela persista”, informa o texto.

Outras reações psiquiátricas e paradoxais são citadas, como: exacerbação da insônia, pesadelos, nervosismo, irritabilidade, agitação, agressividade, acessos de raiva, ideias delirantes, alucinações, comportamento inapropriado e outros distúrbios de comportamento, podem ocorrer com o uso de sedativos e hipnóticos, como o Zolpidem. Nesse caso, o medicamento deve ser descontinuado.

NÃO CONTINUAR ACORDADO

O Zolpidem age rapidamente e por isso, deve ser sempre administrado imediatamente antes de deitar ou na cama.

Segundo a bula, sedativos e hipnóticos como o Zolpidem podem causar amnésia anterógrada (perda da memória para fatos que aconteceram logo após o uso do medicamento), que em geral ocorre algumas horas após administração.

“Por essa razão, aconselha-se tomar o medicamento imediatamente antes de deitar, sendo importante assegurar condições favoráveis para um sono ininterrupto de 7-8 horas”, indica.

REAÇÕES

O documento lista os efeitos colaterais mais comuns causados pelo zolpidem: alucinações, agitação, pesadelos, depressão, sonolência, dor de cabeça, tontura, insônia exacerbada e distúrbios cognitivos tais como amnésia anterógrada, dor nas costas, infecção do trato respiratório, fadiga.

Além disso, a bula adverte que o medicamento pode causar sonambulismo ou outros comportamentos incomuns, como fazer uma ligação sem estar integralmente acordado. Embora pareçam algo simples, essas situações têm sido associadas a ferimentos graves e até morte, conforme destacou o documento disponibilizado pela Anvisa.

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