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saudeMétodos contraceptivos com ou sem hormônios? Entenda as diferenças

Métodos contraceptivos com ou sem hormônios? Entenda as diferenças

Confira as diferenças entre os métodos contraceptivos e saiba escolher a melhor opção para si

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Entenda as diferenças entre métodos contraceptivos com ou sem hormônios (Foto: Pixabay)
Entenda as diferenças entre métodos contraceptivos com ou sem hormônios (Foto: Pixabay)

 

A gravidez deve ser sempre uma escolha livre. Para adiar ou evitar a gestação, os métodos contraceptivos são importantes alternativas. No entanto, a escolha ainda pode causar dúvidas e gerar inseguranças.

“Após o desenvolvimento da primeira pílula contraceptiva [em 1960], a indústria buscou ampliar os métodos contraceptivos e modificou as dosagens medicamentosas, para conseguir a mínima dosagem hormonal capaz de ter a devida ação. Essa mudança ajudou a reduzir os efeitos colaterais nas mulheres, sem perder a eficácia do produto”, explica Anamarya Rocha, ginecologista e sexóloga.

A profissional defende a escolha consciente do método contraceptivo para “mulheres em idade reprodutiva (que já menstruaram), que iniciaram ou iniciarão as atividades sexuais”. Nesse aspecto, ela destaca a importância de conhecer as opções disponíveis, hormonais e não hormonais, que se dividem em medicamentos, procedimentos, dispositivos e comportamentos.

Com informações da ginecologista, confira a seguir as diferenças entre os métodos contraceptivos e saiba escolher a melhor opção para si.

Métodos contraceptivos sem hormônios

“Os métodos contraceptivos não hormonais mantêm a ovulação feminina. Portanto, quem os utiliza permanece com seus ciclos menstruais, caso não sofra de alguma doença hormonal, como a síndrome dos ovários policísticos, por exemplo”, explica a ginecologista, que também é especialista em estética íntima.

Entre essas opções, os preservativos masculino ou feminino são os mais populares, além de únicos capazes de prevenir, ainda, as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV/aids e hepatites virais B e C, por exemplo. Por isso, a recomendação é fazer o uso tanto para a penetração vaginal, quanto anal e oral.

Anamarya aconselha que esse tipo de contraceptivo de barreira seja associado a outros métodos. 

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“Com exceção do DIU de cobre ou cobre com prata, o risco de falha dos métodos contraceptivos não hormonais é maior em relação às opções hormonais”, explica.

Além do preservativo, o grupo livre de hormônios inclui: 

  • espermicida
  •  esponja contraceptiva
  • capuz cervical 
  • diafragma 

Nesse grupo, o destaque de eficácia é para os DIUs de cobre ou cobre com prata; ambos são inseridos no útero por um ginecologista, após a realização de alguns exames.

Métodos contraceptivos hormonais

A médica reforça que “os métodos hormonais, embora alterem os ciclos menstruais, são os que têm altas taxas de eficácia na prevenção da gravidez”

As opções incluem:

  • pílula anticoncepcional (medicamento oral)
  •  DIU de Mirena ou Kyleena (inserido no útero, em consultório ginecológico)
  • injeções mensais e trimestrais
  • implanon (impante subdérmico)
  • anel vaginal (inserido na vagina)
  • adesivo contraceptivo (colado na pele) 
  • outras opções recentes de implantes hormonais.

A escolha dos métodos hormonais requer indicação ginecológica, a partir de avaliações individuais.

Segundo Anamarya, é preciso considerar alguns fatores, como “fluxo menstrual, presença de doença de base como a endometriose, o planejamento de ter ou não filhos a longo ou a curto prazo, se há alguma dificuldade para lembrar de tomar o medicamento, se sofre ou não de TPM [tensão pré-menstrual], se possui alguma alteração na libido ou no desejo sexual, entre outros”.

Como escolher o melhor método contraceptivo

Para escolher o melhor para si, deve-se considerar as especificidades de cada opção e relacioná-las com suas próprias expectativas e realidades. Por isso, a ginecologista garante que “não existe o melhor método contraceptivo”.

“O que podemos concluir é que há métodos mais eficazes e outros menos, hormonais ou não hormonais, de longa ou curta duração, que protegem ou não contra ISTs. A escolha do melhor método para cada mulher deverá ser individualizada, baseada em suas necessidades, desejos e eficácia. Converse com seu (ua) ginecologista, ele (a) entenderá suas necessidades e te ajudará a fazer a escolha que melhor se encaixa em sua rotina”, reitera Anamarya.

 

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