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vacinasQuem tomou dose de lote interditado da Coronavac deve ser monitorado por 30 dias

Quem tomou dose de lote interditado da Coronavac deve ser monitorado por 30 dias

Em Campinas, cidade aplicou 2,1 mil doses de dois lotes suspensos pela Anvisa; entenda o caso

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Vacina Coronavac (Foto: Denny Cesare/Código19)
Vacina Coronavac (Foto: Denny Cesare/Código19) 

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O Ministério da Saúde definiu na segunda-feira (6) em nota técnica, que as pessoas que tomaram doses de um dos 25 lotes interditados da Coronavac deverão ser monitoradas por 30 dias para a “avaliação de possíveis eventos adversos”. Não detalhou no documento, porém, como será feita a vigilância.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu o uso de 12,1 milhões de doses do imunizante produzidas em fábrica da Sinovac na China e não inspecionada pelo órgão brasileiro.

A agência, porém, tem afirmado que a medida é por cautela e não há razão para pânico. O Instituto Butantan, um dos responsáveis pela Coronavac, tem reforçado que a vacina é segura e os lotes passaram por seu controle de qualidade. O documento orienta ainda manter os lotes interditados em quarentena, na temperatura de 2 °C a 8 °C, até a conclusão da investigação pela Anvisa.

EM SP E CAMPINAS

A maioria das doses usadas dos lotes suspensos foi aplicada no Estado de São Paulo. Autoridades paulistas disseram ter usado cerca de 4 milhões de unidades das remessas interditadas e não registrado qualquer evento adverso.

Em Campinas, a secretaria de Saúde informou ontem (8) que recebeu dois dos lotes da vacina Coronavac suspensos pela Anvisa.

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A pasta disse que entre 9 e 31 de agosto foram aplicadas 2.180 doses desses lotes. Não é esperado que ocorra qualquer reação adversa. No entanto, em nota oficial, a secretaria afirmou que “as pessoas que sentirem algum desconforto devem procurar a unidade de saúde mais próxima e relatar o problema”.

Segundo a Prefeitura, as vacinas que ainda estavam nos centros de saúde foram recolhidas nesta quarta-feira (8). Os lotes suspensos que estavam em Campinas são: J202106033 e L202106048.

ESTRATÉGIA

Diretor da SNIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri afirmou ao Estadão não ver a necessidade de estratégia de monitoramento muito diferentes das que já são adotadas, uma vez que a interdição por parte da Anvisa se deu por conta do envasamento das doses. “A vacina é a mesma”, reforça o infectologista. (Com informações da Agência Estado)

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