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EsportesOlimpíadas de Tóquio: o revezamento no atletismo e a troca de bastão

Olimpíadas de Tóquio: o revezamento no atletismo e a troca de bastão

O revezamento é a única modalidade do atletismo que permite a disputa coletiva. Em clima de Olimpíadas, o ONRUN te ensina a não derrubar o bastão

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Revezamento 4×100 Foto:Divulgação

Embora o atletismo seja caracterizado como uma modalidade individual, existe sim um grupo de provas que proporciona práticas coletivas. Segura o bastão que a prosa aqui no ONRUN é sobre revezamento.

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As corridas de revezamento fazem parte das provas de velocidade praticadas nas distâncias de 4x100m e 4x400m masculino e feminino. As Olimpíadas de Tóquio contam com a estreia do revezamento 4×400 misto.

Por ser uma prova por equipes em campeonatos por pontos, o revezamento conta com uma pontuação em dobro. Vale destacar que nos Jogos Olímpicos, o que se utiliza como parâmetro é o quadro de medalhas.

Além do treinamento tradicional para a prova de velocidade, os atletas do revezamento precisam treinar a tão temível “passagem do bastão” e realizar treinos específicos para a tarefa. A ideia é ter a visão que apenas um atleta está correndo, sem paradas nas passagens. Para isso, é preciso de muito, mas muito treino e técnica.

Embora o Brasil não tenha há quase 30 anos um medalhista olímpico individual nesse grupo de provas, o atletismo brasileiro tem uma equipe competitiva no revezamento, servindo de referência para outros países nos treinos de passagem do bastão.

Como acontece a prova?

A largada para o revezamento é baixa e acontece em um bloco de partida. O bastão precisa ser transferido ao colega de equipe dentro de uma zona de passagem. O atleta não pode sair da sua raia, pisar na linha e atrapalhar os demais competidores das outras raias. É claro, precisa finalizar a prova com o bastão na mão.

O início nas provas de revezamento

Assim como as demais provas do atletismo o início deve ser de forma lúdica com atividades que envolvem as principais brincadeiras do cotidiano de uma criança para que a velocidade esteja presente, mas de forma natural.

E esta naturalidade tem o intuito de proteger a segurança e o tempo de desenvolvimento de cada mini atleta. As distâncias são adaptadas, assim como as sessões de treinos.

E falando neles… os treinamentos, também chamados de métodos e meios, são determinantes para que aquela criança que “brinca” com a velocidade possa, com o passar do tempo, atingir o ápice do alto rendimento e chegar pleno para a disputa dos Jogos Olímpicos.
Antes dos 10 anos, o ideal é a prática do mini atletismo. Depois vem o sub 15 (4x75m), o sub18 (medley) e o sub 20 (4×100 e 4×400) seguindo assim até a fase adulta.

Os brasileiros no revezamento

Nas provas de velocidade, os melhores resultados envolvendo brasileiros foram com Robson Caetano, Rodrigo Pereira do Nascimento, Vitor Hugo Silva Mourão dos Santos, Derick de Souza Silva, Paulo André Camilo de Oliveira, Claudinei Quirino, Sanderlei Parrela, Evelyn Carolina, Ana Claudia Lemos Silva, Franciela das Graças Krazucki, Rosangela Cristina Oliveira dos Santos, Rosangela Santos, Lucimar Moura, Taissa Presti e Rosemar Coelho.  

Atletas do revezamento finalizando os treinos em Tóquio Foto: Arquivo pessoal

Os recordistas nos 4×100 metros

O melhor tempo no revezamento masculino brasileiro (37.72) foi conquistado pelos atletas: Rodrigo Pereira do Nascimento, Vitor Hugo Silva Mourão dos Santos, Derick de Souza Silva, Paulo André Camilo de Oliveira.

Já o melhor tempo no revezamento feminino brasileiro (42.29) foi cravado pelas velocistas: Evelyn Carolina, Ana Claudia Lemos Silva, Franciela das Graças Krazucki e Rosangela Cristina Oliveira dos Santos.

O recorde mundial no revezamento 4×100 para homens é da Jamaica com o tempo de (36.24) e pertence aos velocistas: Nesta Carter, Michael Frater, Yohan Blake e Usain Bolt, a lenda. O recorde olímpico (36.84) no masculino também pertence aos mesmos jamaicanos.  

As americanas Tianna Madison, Allyson Felix, Bianca Knight e Carmelita Jeter são as donas do recorde mundial no revezamento feminino com o tempo de (40.82) e são também donas do recorde olímpico com o mesmo tempo. 

Treino do 4×400 m misto na pista de Saitama (Foto: Wander Roberto/COB)

Os recordistas nos 4×400 metros

No revezamento 4×400 para homens, o melhor tempo brasileiro (2:58.56) pertence aos velocistas Eronilde Nunes de Araujo, Anderson de Oliveira Santos, Claudinei Quirino da Silva e Sanderlei Claro Parrela.

Entre as mulheres, o tempo de (3:26.68) pertence às atletas Geisa Aparecida Muniz Coutinho, Barbara Farias de Oliveira, Joelma das Neves Sousa e Jailma Sales de Lima Tempo.

O recorde mundial pertence ao revezamento americano (2.54.29) e foi marcado pelos velocistas Andrew Valmon, Quincy Watts, Harry Reynolds e Michael Johnson.

Já o recorde olímpico para homens também é dos Estados Unidos. O tempo de (2:55.39) pertence aos velocistas LaShawn Merritt, Angelo Taylor, David Neville e Jeremy Wariner.

No revezamento feminino, o recorde mundial dos 4×400 metros pertence as atletas russas Tatyana Ledovskaya, Irina Nazarova, Mariya Pinigina e Olga Bryzgina com o tempo de (3:15.17) conquistado em tempo de União Soviética. O recorde olímpico na modalidade também é delas. 

4×400 metros Misto

Os velocistas brasileiros Anderson Freitas Henriques, Tiffani Beatriz Domingos Silva do Nascimento Marinho, Geisa Aparecida Coutinho e Lucas da Silva Carvalho bateram o recorde sul-americano na estreia do revezamento nas Olimpíadas de Tóquio com o tempo de (3:16.12).

O recorde mundial (3:09.34) pertence aos velocistas americanos Wilbert London, Allyson Felix, Courtney Okolo, Michael Cherry.

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