Ao menos 15 patos foram encontrados mortos por moradores e frequentadores do Bosque Maria Thereza, em Limeira, nas últimas semanas. Segundo a Prefeitura da cidade, ainda não se sabe a causa das mortes, já que a necropsia dos corpos dos animais não apresentou nenhuma alteração que indique uma doença.
Porém, em registros feitos pelos moradores e enviados para a EPTV, é possível ver a lagoa esverdeada, o que chama bastante a atenção. Veja abaixo:
A equipe da EPTV foi até o parque nesta terça-feira (16) e conversou com os frequentadores do local. A aposentada Lúcia Silveira, que é frequentadora do parque, informou que a quantidade de patos no local era maior, mas foi diminuindo nos últimos tempos.
“Sumiu [a quantidade de patos], tinha muito, muito mais. A gente sabe que está morrendo e não sabe por que e de quê. Já era pra ter sido investigado”, contou.
Já o porteiro Walter Aparecido Cinta, que mora em frente ao Bosque, revelou que já encontrou patos mortos na região do parque. “Encontrei um pato morto aqui na frente, na grama, com uma vala do lado. Talvez quando morreram eles foram enterrar, mas não vi o que fizeram. Tem que saber o que aconteceu”.
Durante a gravação, a equipe de reportagem também encontrou dois patos mortos boiando no lago, sendo um deles um filhote. Veja o registro:
O que a Prefeitura de Limeira diz sobre a morte dos patos?
A Sema (Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura) de Limeira informou que está ciente da morte dos 15 patos e que, há pelo menos uma semana, não registrou nenhuma outra morte.
Segundo o órgão, não se sabe a causa das mortes, já que a necropsia não apresentou nenhuma alteração que indique uma doença. A pasta ressalta que não houve vazamento de esgoto na água, porém a análise completa ainda não foi finalizada.
Morte de 20 patos em Piracicaba
O mistério da morte de patos em Limeira não é o único caso da região. Em janeiro, a Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP (Universidade de São Paulo), em Piracicaba, registrou a morte de 20 patos em um lago dentro do campus em um intervalo de dez dias. Na época, o acesso à área foi restringido.
De acordo com a prefeitura do campus, a CDA (Coordenadoria de Defesa Agropecuária) de Piracicaba foi acionada e fez uma vistoria no local. O laudo emitido apontou ausência de sinais clínicos para gripe aviária.
Procurada novamente pela EPTV nesta terça-feira, a universidade informou que a causa teria sido morte natural dos patos e que por lá as investigações foram encerradas.
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