A nova pinacoteca municipal de Piracicaba será inaugurada nesta sexta-feira (15) às 19h. O espaço fica no Armazém 14A em frente à ponte pênsil no Parque do Engenho Central e conta com acessibilidade, espaços multiusos, sala de restauro com controle térmico e de umidade, segundo a Prefeitura.
A inauguração será aberta à população, com abertura do 7º SAP (Salão de Aquarelas de Piracicaba), além de uma mostra paralela com obras da pintora piracicabana Carmela Pereira.
O investimento na nova pinacoteca foi de R$ 1,56 milhão, e o projeto foi desenvolvido e doado pelo arquiteto Marcelo Guidotti. O prédio histórico ganhou um elevador panorâmico e foi dividido em espaços. Há duas salas para exposições: o Grande Salão cuja entrada é pela lateral do Armazém 14 A (a porta principal do espaço), e o Mezanino.
O Grande Salão receberá os três eventos artísticos expressivos do espaço, dos quais se originam a maioria das obras que compõem o acervo da instituição: o Salão de Belas Artes, o Salão de Arte Contemporânea e o Salão de Aquarelas. Já o Mezanino, será utilizado para mostras paralelas ou de artistas convidados.
Também haverá espaço para oficinas e arte educação, onde acontecerão cursos de arte, sala de restauro, além de sala administrativa e área externa que pode ser usada como apoio às ações educativas como de socialização.
“Com a volta das oficinas de arte, que serão abertas em breve, novos talentos poderão ser desenvolvidos e conhecidos pelo público”, informa a Prefeitura.
Para a diretora da Pinacoteca, Renata Gava, a circulação de pessoas no complexo do Engenho Central dará maior visibilidade aos artistas participantes dos salões oficiais e exposições de curta duração.
De acordo com a Prefeitura, passam pelo Engenho Central, a cada fim de semana, cerca de 4 mil pessoas, e a instalação do equipamento também tem como função valorizar o principal complexo histórico, cultural e turístico do município.
O Armazém 14 A é tombado pelo Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Piracicaba) e foi depósito de açúcar até o fim da década de 1970, quando o Engenho era a sede da extinta Société de Sucreries Brésilienes.
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