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PolíticaDirigentes nacionais do PT antecipam voto por rompimento com Freixo

Dirigentes nacionais do PT antecipam voto por rompimento com Freixo

Dirigentes nacionais do PT antecipam voto por rompimento com Freixo

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Quatro integrantes da Executiva nacional do PT se posicionaram nesta quarta-feira, 3, publicamente contra a candidatura do deputado federal Alessandro Molon (PSB) ao Senado pelo Rio. Eles devem engrossar o movimento contrário à aliança com o PSB fluminense – e o apoio à candidatura de Marcelo Freixo ao governo do Estado – na reunião, hoje, da direção nacional petista. A maioria, porém, defende a aliança.

O apoio a Freixo foi decidido pelo PT em meio às articulações da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência. Em troca, os petistas esperavam indicar o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT), como candidato da chapa ao Senado. Presidente estadual do PSB, Molon não concorda em abdicar da candidatura. ‘Não fiz e não participei de qualquer acordo para ceder ao PT a vaga para o Senado’, disse em nota.

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A decisão contraria o PT, que pressiona por candidato único da coligação ao Senado. Insatisfeita, a Executiva estadual do PT no Rio aprovou, anteontem, o rompimento da aliança com Freixo, acusando o PSB de descumprir o acordo estadual. A decisão ainda deve ser validada pelos demais partidos da federação: PCdoB e PV.

Integrantes do PT fluminense e do diretório nacional insistem que Molon quebrou o acordo. ‘Testemunhei o acordo firmado, que é defendido pelo próprio Freixo’, disse a deputada Benedita da Silva, que representa o Rio na Executiva. O ex-secretário nacional de Comunicação do PT Alberto Cantalice, membro do diretório nacional, disse que Molon ‘traiu’ o PT e está causando prejuízos à campanha de Freixo.

O secretário nacional de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, e o vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, defenderão, na reunião, o apoio ao ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) ao governo.

Dois nomes

O movimento, no entanto, encontra resistência não só no PT do Rio, que em abril aprovou o apoio a Freixo por 52 dos 55 votos. O candidato petista ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, pediu que o partido ‘não poupe esforços’ para trabalhar pela eleição de Freixo. ‘Temos grande condição de ganhar a eleição no Rio. Temos um candidato que, se não é o líder, está próximo’, disse.

Integrantes da campanha de Lula sugerem manter os dois candidatos ao Senado no Rio, com Freixo candidato ao governo. Durante o anúncio de Cesar Maia (PSDB) como vice, na semana passada, Freixo disse ter ‘convicção’ de que Lula estará ao seu lado na campanha.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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