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CotidianoEntenda o novo tratamento que conseguiu remissão de câncer em cuidado paliativo

Entenda o novo tratamento que conseguiu remissão de câncer em cuidado paliativo

Terapia CAR-T Cell treina células para reconhecer e matar tumores em pacientes com cânceres dos tipos leucemia linfoblástica B, linfoma não Hodgkin de células B e mieloma múltiplo 

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Um protocolo criado pela USP (Universidade de São Paulo), em parceria com o Hemocentro de Ribeirão Preto e o Instituto Butantan, vem proporcionando esperança para quem tem alguns tipos de cânceres.

A terapia CAR-T Cell começa a partir da coleta de linfócitos de defesa do tipo T do paciente, que podem ser definidos soldados do sistema imunológico. Em seguida, as células são levadas para o laboratório e geneticamente modificadas.

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Essas células são treinadas para reconhecer o câncer e multiplicadas em milhões antes de serem devolvidas ao paciente, onde passam a circular e a matar o tumor, sem afetar as células saudáveis.

“Isso acontece com uma rapidez muito grande. No prazo de duas a quatro semanas as células circulam e destroem o tumor”, afirmou em entrevista à CBN Ribeirão Dimas Covas, coordenador do Centro de Terapia Celular CEPID-USP e do Núcleo de Terapia Celular do Hemocentro de Ribeirão Preto, responsável por desenvolver a versão brasileira dessa tecnologia.

O método tem como alvo a leucemia linfoblástica B, linfoma não Hodgkin de células B e mieloma múltiplo, que atinge a medula óssea, e já foi aplicado em 14 pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). Até agora, todas pessoas que foram submetidas ao tratamento tiveram a remissão de pelo menos 60% dos tumores.

O caso mais emblemático é o de um paciente de 61 anos, que sofria com câncer a 13 anos e já estava em cuidado paliativo. Após iniciar o tratamento, ele teve remissão completa do linfoma.
 

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Ainda que, por enquanto, o método se concentre em três tipos de cânceres, Covas acredita que, um dia, a técnica deve ser aplicada em pacientes com diferentes formas da doença.
 

“Treze pacientes já completaram o tratamento e todos com uma boa resposta a terapia, alguns inclusive com desaparecimento total do câncer”, disse Covas. “É uma terapia revolucionária, neste momento, para leucemia e linfomas, mas que no futuro deverá ser estendida para diversos tipos de câncer”.

Ainda de acordo com o coordenador, já existem pesquisas que buscam formas de aplicar a terapia em uma gama maior de pacientes.

“Inclusive, nós aqui também pesquisamos, para outros tipos de câncer, como por exemplo câncer de mama, estômago, intestino, outros tipos de câncer do sangue, como mieloma múltiplo. Então, na minha opção isso será o futuro do tratamento do câncer”, completou.  

A previsão é que no segundo semestre deste ano, mais 75 pacientes sejam tratados com o CAR-T Cell, com verba pública após a autorização da Anvisa para o estudo clínico. O custo do tratamento é de pelo menos R$ 2 milhões por pessoa e, no momento, ele só é usado na rede privada brasileira (com informações da CBN Ribeirão).

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