Está preso na cadeia pública de Santa Rosa de Viterbo o acusado de estuprar uma arquiteta em Ribeirão Preto. Solon Henrique Costa Milanez já tinha mandado de prisão da Justiça da Paraíba. Ele havia sido preso em 2008 e foi condenado a 93 anos de prisão por comandar uma quadrilha que cometia roubos e estupros em Pernambuco e Paraíba.
Solon era considerado foragido da Justiça quando teria cometido o crime em Ribeirão Preto. O acusado deve ser ouvido nesta quarta-feira (8) pela Justiça. A defesa dele disse que não teve acesso ao processo e, por isso, não iria se manifestar sobre o caso.
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Além da prisão, a Polícia Civil apreendeu nesta terça-feira (7) as roupas que teriam sido utilizadas por Solon no dia em que uma arquiteta de 32 anos foi abusada sexualmente. A Polícia Civil acredita que elas teriam sido escolhidas pelo suspeito para servir como disfarce.
Os agentes também apreenderam na casa de Solon a réplica de uma arma e celulares. O material estava em um apartamento no Centro de Ribeirão Preto e vai passar por perícia. As investigações duraram quase sete meses e começaram depois da denúncia da vítima.
Solon teria armado uma armadilha para atrair a profissional. Isso porque, ele teria entrado em contato com a vítima se passando por mulher, afirmando que queria contratar os serviços da arquiteta. Ele disse que iria fazer uma reforma em casa.
Quando a arquiteta foi fazer a avaliação do imóvel, ela foi estuprada. “[Ele estava armado] Mediante grave ameaça, apontando arma, o que impede a vítima de gritar ou reagir”, disse a delegada Patrícia de Mariane Buldo. Para chegar ao suspeito, os investigadores rastrearam os passos de Solon.
O local não pertencia a Solon. Ele também teria enganado uma imobiliária para fazer a cópia das chaves do espaço e cometer o crime lá dentro. Nesta terça-feira, durante a prisão, o acusado estava sozinho.
“Ele estava sozinho na casa. Nós entramos, ele ficou surpreso, porque eu acredito que ele fez várias coisas para não ser identificado, sempre identidade falsa, máscara, boné, então acho que ele pensava que a gente não sabia a identidade dele, então ele ficou bastante surpreso”, completou a delegada (com EPTV).
