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CotidianoAdvogado suspeito de mediar vendas de sentenças foi preso na região de Ribeirão

Advogado suspeito de mediar vendas de sentenças foi preso na região de Ribeirão

Luiz Pires teria ido até o Paraguai para buscar dinheiro vivo para pagar propina de R$ 1 milhão; Ele trabalhava em Santa Rosa de Viterbo

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O advogado Luiz Pires Moraes Neto, suspeito de intermediar vendas de sentenças no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), foi preso nesta quarta-feira (25), em Santa Rosa de Viterbo, na região de Ribeirão Preto.

A suspeita é de que Luiz Pires foi até o Paraguai para buscar dinheiro vivo para pagar uma propina de R$ 1 milhão, supostamente ajustada com o desembargador Ivo de Almeida, do Tribunal de Justiça de São Paulo, em troca de decisão que beneficiaria o narcotraficante Romilton Queiroz Hosihomem de confiança de Fernandinho Beira Mar.

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A informação foi colhida de mensagens trocadas entre investigados da Operação Churrascada, em junho deste ano.

Operação Churrascada

Em junho de 2024, a Polícia Federal realizou uma operação em Santa Rosa de Viterbo, na região de Ribeirão Preto, para investigar os advogados Wellington Pires e Luiz Pires Moraes Neto, suspeitos de participarem de um esquema de venda de decisões judiciais.

Operação Churrascada teve como alvo o desembargador Ivo de Almeida, da 1ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que foi afastado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por um ano do cargo.

De acordo com a PF, o desembargador da área criminal recebia dinheiro para dar sentenças favoráveis aos corruptores.

As investigações mostraram que os investigados chamavam os plantões de Ivo de Almeida de dia do “churrasco”, por isso, a operação foi chamada de ‘Churrascada’.

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Mariana Queiroz
Mariana Queiroz
Graduada em jornalismo pelo Centro Universitário Mauricio de Nassau, pernambucana e atualmente morando em Ribeirão Preto. Atuou como repórter, radialista e assessora de comunicação.
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