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CotidianoAntes de acabar, março já é o mês com mais mortes por covid em Ribeirão

Antes de acabar, março já é o mês com mais mortes por covid em Ribeirão

Entre os dias 1º e 23 de março, última terça-feira, 194 pessoas morreram vítimas do novo coronavírus

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Faltando sete dias para a chegada de abril, as estatísticas epidemiológicas de Ribeirão Preto já apontam que março será o mês mais mortal – até o momento – em relação à pandemia da covid-19. Os dados analisados são de exatamente um ano. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela coleta de dados referentes ao novo coronavírus, 194 pessoas perderam a vida para a doença entre os últimos dias 1º e 23, terça-feira passada. 

A última vez que a cidade havia registrado tantos óbitos em um período tão curto de tempo foi em julho de 2020, quando a primeira onda do vírus estava em sua fase mais perigosa. Na época, a mesma quantidade de pacientes morreram em 30 dias. 

A diferença, agora, é que o balanço mensal de mortes ainda tem uma semana para ser finalizado. Só nesta quarta-feira (24), oito vítimas fatais foram confirmadas. 

Para Fernando Belíssimo, infectologista do Hospital das Clínicas, a crescente desenfreada dos dados pode estar relacionada a chegada da Cepa do Amazonas à Ribeirão Preto. Porém, outros fatores podem ter influencia na taxa de mortalidade da cidade. 

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“Embora não haja uma resposta definitiva, sabemos que diversas hipóteses podem ser colocadas à mesa. Uma delas, com certeza, é a chegada da nova cepa. Porém, é importante creditar esse comportamento também à população, já que muitos voltaram a vida normal antes do esperado”, explicou o especialista ao jornal da EPTV

Sobre o lockdown, instituído na semana passada pelo prefeito Duarte Nogueira (PSDB), o médico diz que ainda é cedo para analisar os resultados e impactos que a medida trará para a contenção da pandemia. Contudo, não descartou a indicação de mais dias restritivos. 

“Foi um prazo relativamente curto, visto a experiência que Araraquara nos proporcionou. Ninguém deseja que isso seja estendido. Se as pessoas praticassem as práticas sanitárias, nós não precisaríamos de lockdown, mas não é isso que está acontecendo. É importante frisar que a vacinação não substitui as praticas de combate ao novo coronavírus”, completou Belíssimo.

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