Representantes do condomínio Chácara Flora, da Câmara e da Prefeitura de Ribeirão Preto se reuniram nesta quinta-feira (3) para discutir o bloqueio da portaria do residencial, localizado na zona Leste, que completou uma semana.
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Por meio de nota, a secretaria de Planejamento informou que a reunião teve o intuito de fazer uma interlocução entre as partes, contudo não teve “fins decisórios”. Na última sexta-feira (25), quando foi realizada a primeira reunião, a prefeitura informou que estudava a situação.
“Senti uma boa vontade para solucionar essa situação. Agora, a prefeitura não pode fazer nada sem o departamento jurídico”, disse o síndico do condomínio, Randolpho Fuchs, após o encontro.
Na última segunda-feira (28), o acidade on mostrou que a situação tem trazido transtornos para os moradores do residencial, como o caso de uma mãe que, para socorrer o filho adulto, precisou carregá-lo do apartamento da família até a portaria para aguardar a chegada do resgate.
O caso
A portaria do residencial Chácara Flora foi fechada com pedras na última quinta-feira (24). Isso porque, a entrada do terreno é alvo de uma ação de reintegração de posse, já que parte da área onde o condomínio foi construído – na rua Niterói – foi vendida.
Quem reivindica o terreno é a construtora Prática Engenharia, que adquiriu parte da área. Em 2010, a situação começou a ser questionada na Justiça, que considerou que a área de lazer e a portaria da Chácara Flora foram construídas no terreno vizinho.
O advogado Otávio Barbuio, que representa a construtora Prática Engenharia, disse que a rua de acesso do condomínio, onde se encontra a portaria, não pertence ao condomínio.
“Eles utilizavam, sabendo que não dele, mas que uma hora teria de restituir aquela área. A minha cliente adquiriu esse terreno e começou as tratativas para retomada desse terreno”, disse em entrevista à EPTV.
“O processo judicial ficou suspenso por um tempo e o condomínio não realizou as modificações que ele poderia ter realizado. Ou seja, construir um novo acesso em um [outro] local”, pontua.
