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CotidianoBoinas amarelas: calouros da Medicina do ano de 1971 voltaram aos bancos escolares

Boinas amarelas: calouros da Medicina do ano de 1971 voltaram aos bancos escolares

Quem tem hoje uma certa idade e participou de comemorações de encontro de turmas sabe como este é um momento emocionante

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Luiz Puntel (Foto: Arquivo ACidade On)

Sexta-feira agora, dia 3 de dezembro, nas dependências da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, mais precisamente nas dependências do Departamento de Bioquímica, cerca de 40 alunos tomaram assento para a aula inaugural do curso de Medicina da 20ª turma, iniciada no ano de 1971, ocorrido há 50 anos.  

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What? Cumé? Sei que vocês se espantaram agora. Como assim? E enquanto vocês fazem cara de espanto, repito: sexta-feira passada, calouros de Medicina da USP do ano de 1971, voltaram às dependências da faculdade, para participarem da aula inaugural do curso de Medicina de 1971. E, antes que comecem a me jogar bisturis, gazes, pinças, afastadores e tesouras, explico. Senta, que lá vem história! 

Neste 3 de dezembro, bom número dos mais de noventa calouros da Medicina do ano de 1971 voltaram aos bancos escolares para reviverem a aula ocorrida há 50 anos, quando ainda eram jovens bixos acadêmicos.  

Gente, eu queria ser uma mosquinha para estar no espaldar da porta de entrada da Bioquímica, só vendo a chegada da galera sexa/septuagésima de agora. Imaginem a cena: colegas que há 50 anos não se viam. Sim, porque muitos deles, terminada a faculdade, foram cada um para seu lado, mudaram de cidade, de estado e até mesmo de país.  

Quem tem hoje uma certa idade e participou de comemorações de encontro de turmas sabe como este é um momento emocionante. E até imagino as frases ditas pelos calouros de há 50 anos:  

“Nossa, você não mudou nada!” – “Vocês se lembram do professor Tal?” – “Lembra daquela vez que nós quebramos, sem querer, a mesa de vidro do laboratório e o professor ficou uma fera?” – “Eu me lembro que você vinha de Dauphine e fazia um sucesso enorme entre o pessoal!” – “Difícil mesmo era Anatomia. Nossa!” E tantas outras frases de quem tem muito a conversar e dizer.  

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E agora, me dirigindo a vocês todos, seus meninos e meninas de então, imagino vocês, hoje já senhores realizados em suas especialidades, de boina amarela, sentadinhos, todos sorridentes, zoando com os colegas, lembrando coisas dos anos 70.  

E sei que se lembrarão também dos que partiram, como se lembrarão dos que não puderam estar presentes.  

Parabéns a todos os calouros de 1971, formandos de 1976, da 20ª turma da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Obrigado pelas vidas que salvaram, pelo aprendizado que tiveram nestes 50 anos e pela humildade em saber que a vida é um sopro, mas que vocês mantiveram acesa a chama de acreditar que valeu e vale a pena!  

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Puntel, sentindo umas pontadas na perna e procurando, entre os calouros, um futuro vascular de nome Luiz Artur, que o salvará de uma trombose trombuda!

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