Depois da “sirene do pão de queijo” causar polêmica no bairro Jardim Irajá, zona Sul de Ribeirão Preto, um laudo que avalia os níveis de ruídos foi anexado ao processo junto a Fiscalização Geral do município, na tarde desta quinta-feira (1º) (veja vídeo abaixo).
Segundo o empresário Hagara Ramos, um engenheiro civil e de segurança do trabalho foi contratado para medir os decibéis em vários pontos da rua do Professor [local onde fica o empório], inclusive dentro de um dos prédios, onde uma das moradoras é contra o aviso.
“Está tudo dentro dos parâmetros, por isso levamos até a Fiscalização Geral para dizer que estamos dentro da lei”, disse o empresário.
Hagara conta que foi notificado na sexta-feira (27) pelo departamento da prefeitura, mas não parou de acionar a sirene, pois disse que sabia não estar descumprindo a lei.
“Eu estou ciente de que eu estou dentro da lei. Comprei o equipamento que atende às normas. E, se fosse multado eu iria recorrer”, detalha o empresário.
Veja o que diz o especialista
O engenheiro civil e de segurança do trabalho, Luis Antônio Bagatin, concluiu que os níveis de ruídos que têm causado polêmica na zona Sul é de 43,7 dBA.
“Os ruídos, que têm duração de 10 segundos em dois períodos do dia, estão abaixo do limite de tolerância e atende perfeitamente as normas NBR 10151 e 10152 com base na ABNT e na Lei 6.514/77.”
Em nota emitida pela Prefeitura de Ribeirão Preto, no dia 22 de janeiro, a informação é que segundo o Código Municipal do Meio Ambiente (Lei 1616/04 e NBR 10151), é permitido som até 55 db diurno e 50 dn noturno.
Sobre o questionamento do laudo que comprova que a sirene não descumpre a lei, até a publicação a reportagem, o retorno não havia chegado.
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