Em apenas três meses e um dia, contados entre 1º de janeiro e esta quinta-feira (1º), exatas 500 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus tentaram, mas não conseguiram vencer a árdua batalha imposta pela doença em Ribeirão Preto.
São 1.543 mortes por covid-19 registradas desde o início da quarentena, oficialmente instaurada há 12 meses, e quase 63 mil casos infecciosos. Boa parte deles, no entanto, consta como recuperada no levantamento mantido pela plataforma leitoscovid.org.
Isso quer dizer, com base nos boletins epidemiológicos da Secretaria Municipal de Saúde, que 1.043 vidas foram perdidas em 2020 e o restante em 2021.
Desta forma, é possível afirmar que o município enfrenta a pior fase da pandemia – e as médias mensais são prova disso.
Os números consolidados da pasta indicam, ainda, que 115 pessoas morriam a cada 30 dias, entre março e dezembro do ano passado, vítimas do novo coronavírus. Neste primeiro trimestre, porém, a estatística mensal subiu para pouco mais de 166 óbitos. Ou então 5 por dia.
Vale lembrar que o Departamento Epidemiológico de Saúde divulgou também nesta quinta-feira (1º) que mais 15 munícipes não resistiram aos sintomas do novo coronavírus e morreram só nas últimas 24 horas. O recorde de Ribeirão Preto são 28 óbitos em um único dia.
Perfil das vítimas fatais
Fica claro no boletim epidemiológico mais atualizado que a maioria das vidas perdidas em 2021 eram do sexo masculino 54,4% desses 500 pacientes eram homens e 45,6% mulheres. A faixa-etária mais atingida é dos 70 aos 79 anos de idade.
A comorbidade mais detectada nos casos fatais está relacionada a problemas cardiológicos.
* Em 31 de dezembro de 2020, ACidade ON publicou que 952 mortes por covid-19 haviam sido registradas em toda a pandemia até aquele momento. O montante, no entanto, aumentou tardiamente neste último levantamento por conta dos diagnósticos confirmados dias após o paciente falecer. A reportagem reproduz apenas dados oficiais.