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CotidianoEntenda o caso do casal de Ribeirão acusado de manter idosa em situação análoga à escravidão

Entenda o caso do casal de Ribeirão acusado de manter idosa em situação análoga à escravidão

Situação é alvo de uma ação civil pública como resultado da investigação do MPT e também é investigado criminalmente em um inquérito policial

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 Idosa tem 82 anos e está com parentes em Jardinopólis (Imagem: Reprodução)
 Idosa tem 82 anos e está com parentes em Jardinopólis (Imagem: Reprodução)

O caso do casal acusado de manter uma idosa de 82 anos em trabalho análogo à escravidão em Ribeirão Preto ganhou repercussão nacional. A idosa está vivendo com parentes na cidade de Jardinópolis. Já o casal, é alvo de ação civil pública e de um inquérito policial.

Quem é o casal? 

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A médica Maria de Fátima Nogueira Paixão e o empresário Hamilton José Bernardo são os acusados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) de manterem a idosa em trabalho análogo à escravidão por cerca de 30 anos.

Segundo consta no portal transparência da Prefeitura de Ribeirão Preto, Maria de Fátima atuou como pediatra na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Simioni, se aposentando em janeiro de 2017. Atualmente, recebe salário mensal de R$ 21.088,33. Já Hamilton, segundo o site da Jucesp, é proprietário de uma empresa de confecção que tem capital social de R$ 110 mil.

Segundo apurou o acidade on, o casal tem sido alvo de pessoas indignadas com a situação. A casa que eles moram, na zona Leste de Ribeirão Preto, foi pichada nesta quinta-feira (9).

 

Casa de casal acusado de manter idosa em situação análoga à escravidão é pichada em Ribeirão Preto (Foto: Redes Sociais)
Casa de casal acusado de manter idosa em situação análoga à escravidão é pichada em Ribeirão Preto (Foto: Redes Sociais)

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O que diz o casal?

Ao MPT, a médica disse que conhecia a idosa há mais de 30 anos. Que ela teria trabalhado com uma amiga antes de se mudar para a casa dos acusados. No entanto, segundo o MPT, não há documentação para comprovar quando o vínculo de trabalho teve início.

O acidade on conversou a advogada que faz a defesa do casal e ela informou que uma manifestação oficial sobre o caso deve ocorrer na semana que vem.
 

O caso está na Justiça?

O caso é alvo de uma ação civil pública como resultado da investigação do MPT e também é investigado criminalmente em um inquérito policial. Na ação civil pública, o MPT conseguiu uma liminar para bloquear mais de R$ 800 mil para possíveis futuras indenizações à vítima.
 

O que diz a vítima?

A idosa de 82 anos disse, em entrevista à EPTV, que os patrões prometeram uma casa a ela, mas isso nunca foi cumprido.
 

“Ela falava para mim que estava juntando dinheiro [para comprar a casa]. Eu nunca vi essa casa, nunca, nunca vi essa casa. [Repórter Murilo Badessa, da EPTV – A senhora acha que foi enganada?] Ah fui muito, fui porque ela falava: Tô comprando uma casa para você, nunca vi essa casa”, disse.

A vítima informou que enviava R$ 100 por mês para o irmão e que o restante do salário ficava com a patroa, que havia feito com ela o combinado de economizar em nome dela para que comprasse a casa
 

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