No último sábado (3), durante o lançamento do documentário Eu, de Ludmila Dayer, responsável pela direção e produção, Anitta contou que foi diagnosticada com esclerose múltipla. Mais conhecido por ser o vírus da Mononucleose (doença do beijo), o Epstein-Barr (EBV, na sigla em inglês) também é relacionado ao aumento no risco de outras sete doenças, incluindo lúpus eritematoso sistêmico (LES), esclerose múltipla (EM) e diabete do tipo 1.
A estrela revelou ter sido diagnosticada com a doença há dois meses e como a relação com Ludmila foi importante para ela se recuperar.
“Quando a gente começou todo esse contato, e saíram os resultados, eu estava com o mesmo vírus da Ludmila em fase inicial. Hoje em dia não existe coincidência. Por sorte, por destino, por tudo isso eu consegui nem chegar no estágio que a Ludmila chegou. Ela foi uma bênção na minha vida e só alegria. Uma coisa que ela falou é que a gente fica muito mais sensível em perceber pessoas que estão no mesmo caminho. As pessoas só vão no momento delas, no tempo delas”, disse Anitta.
Em outro momento, ela falou sobre as dificuldades que estava sentindo e o medo de não conseguir dar sequência nas suas apresentações.
“Eu não estava tendo condição de cantar, de respirar. Pra mim, ontem, foi uma celebração, estávamos comemorando porque eu não sabia se eu ia conseguir cantar e dançar o show inteiro, era um grande mistério, mas eu fui, consegui cantar e dançar. Teve um trabalho de respiração um pouquinho maior e consegui fazer o show”, compartilhou.
O documentário Eu também conta com a participação especial de Fernanda Souza, a narração de Ludmilla em primeira pessoa e entrevistas com neurocientistas, terapeutas, consteladoras e psiquiatras. A jornada é contada em capítulos e apresenta relatos íntimos da diretora. Anitta estreou como produtora associada do longa.
Contágio – O vírus EBV é da família do herpes vírus, um vírus comum, e pode ser transmitido pela saliva, por transfusões de sangue e por meio do contato com objetos contaminado. Segundo especialistas, muitas infecções são assintomáticas, ou seja, a pessoa não sente nada.
Um estudo no periódico Nature mostrou que a exposição a esse vírus aumenta o risco de desenvolver sete doenças autoimunes em pessoas com predisposição genética. As patologias são: lúpus, esclerose múltipla, artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil, doença inflamatória intestinal, doença celíaca e diabetes tipo 1.