‘Mulher da casa abandonada’. O termo ganhou destaque em buscas do Google e nas redes sociais. A situação faz referência Margarida Bonetti, de 63 anos, que foi investigada pelo FBI (Federal Bureau of Investigation, na sigla em inglês) por manter uma funcionária em condições análogas com a escravidão nos Estados Unidos.
A história e o termo ‘mulher da casa abandonada’ foram divulgados por um podcast da Folha de SP. Após a repercussão, a casa, que fica na rua Piauí, no bairro de Higienópolis, na zona Oeste de São Paulo, se tornou um local frequentado por turistas, que fazem fotos e selfies na frente do imóvel.
Na última quarta-feira (20), a polícia esteve no imóvel para avaliar se a mulher vive em condições adequadas. Avaliou também o crime de abandono de incapaz – se constatada a situação, Margarida seria a vítima.
Mesmo com um mandado de busca e apreensão, Margarida se recusou a deixar os policiais entrarem. A porta acabou sendo arrombada. O laudo sobre a visita da polícia ainda não foi divulgado.
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Acusação nos Estados Unidos
Margarida e o então marido dela, Renê Bonetti, se mudaram para os Estado Unidos nos anos 1970. O casal foi denunciado à polícia americana no ano 2000 por manter uma mulher em situação de trabalho análogo com a escravidão.
Durante as investigações, Margarida conseguiu fugir para o Brasil. O marido dela foi condenado, cumpriu pena e segue vivendo nos Estado Unidos. Segundo o podcast da Folha, o Renê hoje trabalha em uma empresa em território Norte-americano.
Mesmo vivendo em condições precárias na mansão em Higienópolis, margarida teria dito a polícia que quer continuar morando lá. No início de julho, uma ONG que cuida de animais resgatou cachorros que viviam no imóvel em condições insalubres.
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