Um estudo publicado por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto e da Universidade de Monash, na Austrália, aponta a descoberta de uma proteína bacteriana que pode levar a novos tratamentos de doenças como o câncer e doenças autoimunes.
Segundo o estudo, publicado na revista PNAS, a proteína descrita pode manter as células humanas saudáveis por mais tempo. A pesquisa aponta que das mais de 130 proteínas liberadas pela bactéria Coxiella burnetti, uma tem a capacidade de prolongar a longevidade celular.
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“A C. burnetti utiliza diversas estratégias para que a célula invadida não morra e, assim, consegue se replicar dentro dela”, explica Dario Zamboni, da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, em entrevista à Agência Fapesp.
A pesquisa foi realizada no Centro de Pesquisas em Doenças Inflamatórias. “Basicamente, encontramos uma estratégia usada pela C. burnetii para manter a célula saudável por mais tempo”, relata o pesquisador Robson Kriige Loterio, autor da pesquisa.
Agora, os cientistas vão estudar como o entendimento sobre as outras proteínas de interesse na pesquisa. “O bonito desse trabalho é que, a partir de estudos com uma bactéria, podemos aprender mais sobre sinalização, morte celular e novas maneiras de reverter a disfunção mitocondrial”, completa Zamboni (com informações Maria Fernanda Ziegler/Agência Fapesp).
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