Um homem foi baleado e preso, na noite desta segunda-feira (2), após furtar uma residência e na fuga, cair dentro da casa de um policial militar, no bairro Planalto Verde, na zona Oeste de Ribeirão Preto. A vítima dos assaltantes, um médico-veterinário, prestou depoimento na tarde desta terça-feira (3). Ele foi agredido por um dos bandidos e precisou receber atendimento médico.
Em entrevista à Rádio CBN Ribeirão, o veterinário contou que encontrou os ladrões ao acessar a garagem de casa. “Eu falei para minha esposa ficar no carro e desci para ver o que estava acontecendo e o outro veio do fundo. Tinha uma escada que é nossa mesmo, ele passou por mim, colocou no muro, subiu pela escada [e fugiu]”, lembra.
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Na sequência, ele diz que entrou na casa. “O outro estava na cozinha ainda, eu saí de ré um pouco, ele passou por mim e subiu a escada. Eu fui atrás dele e desferi um soco, mas ele virou e meteu o pé na minha cara, aonde eu vim a cair do telhado, altura de aproximadamente cinco metros, cai em cima de um vaso, fraturei uma costela e machuquei o ombro”, disse.
Ainda segundo ele, a Polícia Militar (PM) foi acionada para atendimento da ocorrência, e tempo depois de a viatura deixar o local, a vizinha teria escutado um barulho no telhado dela. O criminoso estava escondido embaixo da telha. A PM retornou e o suspeito ainda tentou fugir, quando acabou caindo dentro da casa do PM.
“O rapaz estava com facão, o policial falou acho para ele soltar a arma, e ele não soltava, ainda não conversei com o policial, que é meu vizinho; graças a Deus, alvejou ele três vezes, três tiros. Ele foi preso, está vivo, na Santa Casa”, comenta o veterinário.
Crueldade com bicho de estimação
Segundo a vítima, o outro ladrão ainda não foi preso. Além de documentos pessoais, e algumas jóias levados, a dupla matou um porquinho da índia de estimação da família. O caso já está sendo investigado pela Polícia Civil de Ribeirão Preto.
“Ele pisou de maldade, não sei porque isso, matou o porquinho da índia, chegou a sair a parte interna do bichinho para fora. Um, o policial capturou, conseguiu pegar também algumas jóias e outra coisas de valor sentimental (…) A sensação é de impotência, a gente não tem proteção nenhuma ali e tem esse foragido que pode voltar ainda”, conclui.
