Ribeirão Preto criou apenas 485 postos de trabalho com carteira assinada em março de 2021. Segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do ministério da Economia, este foi o menor número de empregos criados em um único mês no ano de 2021.
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Em fevereiro, o Caged havia apontado a criação de 1.638 postos de trabalho com carteira assinada e em janeiro foram 1.215 empregos formais criados.
Contudo, na comparação com março de 2020, no início da pandemia do novo coronavírus, o saldo é positivo. Naquela ocasião, foram extintos 1.723 postos de trabalho.
De acordo com o levantamento, 8.597 pessoas foram contratadas em março deste ano, ante 8.112 demissões de trabalhadores com carteira assinada no mesmo período.
Por setor
O comércio foi o setor mais prejudicado, com 150 vagas de emprego fechadas. Na contramão, a indústria gerou 96 novos empregos formais, a construção civil 243 e o setor de serviço abriu 296 postos de trabalho. Já o setor da agropecuária não gerou novos empregos, mas também não extinguiu.
O maior número de pessoas contratadas para as vagas abertas em Ribeirão Preto tinha idades entre 18 e 24 anos (400 novos trabalhadores com carteira assinada nesta faixa-etária). Seguido por pessoas com idades entre 25 e 29 anos (148 pessoas).
Já o grupo mais prejudicado foi o de pessoas com idades entre 50 e 64 anos, com 176 postos de trabalho extintos, seguido por pessoas com mais de 65 anos, que perderam 84 vagas de emprego formal.