- Publicidade -
CotidianoGoverno de São Paulo lança novo programa de combate ao câncer

Governo de São Paulo lança novo programa de combate ao câncer

Tratamento foi desenvolvido em parceria entre o Instituto Butantan, USP e Hemocentro de Ribeirão Preto

- Publicidade -

(Foto: reprodução/Pixabay)

 
O Governo de São Paulo lançou nesta terça-feira (14) um novo programa para o tratamento de alguns tipos de câncer de sangue, como linfoma e leucemia linfoide aguda. No Brasil, o estudo foi desenvolvido em parceria entre Instituto Butantan, USP (Universidade de São Paulo) e Hemocentro de Ribeirão Preto. 

Dois centros de saúde, um na capital paulista e um em Ribeirão Preto, vão produzir a terapia celular CAR-T (receptor quimérico de antígeno, em tradução livre da sigla em inglês), que utiliza células T para combater o câncer de sangue.  

VEJA TAMBÉM  

Em Ribeirão, paciente com câncer terminal terá alta após tratamento inédito  

- Publicidade -

Urgente: Banco de Sangue de Ribeirão Preto precisa de doações 


A capacidade inicial de tratamento é de até 300 pacientes por ano. Embora já seja aplicada em alguns países, a terapia celular tem como maior obstáculo o custo elevado, que pode chegar a US$ 500 mil por aplicação em cada paciente.  

As unidades de São Paulo (Nucel) e de Ribeirão Preto (Nutera) vão contar com estruturas que permitirão que os principais processos da nova tecnologia produção, desenvolvimento, armazenamento e aplicação da terapia celular – sejam efetuados em solo paulista.  

O objetivo é reduzir ao máximo o custo em larga escala da terapia e fazer com que ela chegue ao SUS. A terapia celular CAR-T foi desenvolvida no Centro de Terapia Celular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. 

O primeiro voluntário, que recebeu o tratamento experimental há dois anos, alcançou a remissão total de um linfoma em estágio terminal. Outros pacientes que optaram pelo tratamento também tiveram remissão.  

“Trata-se de uma terapia revolucionária e individualizada, que usa as células de defesa do próprio paciente para combater o câncer”, afirmou o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo, David Uip.  

- Publicidade -

Próximos passos
 
Como a terapia celular ainda está em fase experimental no Brasil, os pacientes foram tratados até agora de forma compassiva – por decisão médica, quando o câncer está em estágio avançado e não há outra alternativa de terapia.  

Esse tipo de pesquisa ainda não influencia uma possível aprovação final do tratamento pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas fortalece a possibilidade de aprovação de um estudo clínico com mais voluntários.  

LEIA MAIS – Varíola dos macacos não deve ter o impacto da covid, diz cientista da USP
 

Sede do Hemocentro de Ribeirão Preto – Foto: Reprodução/EPTV

- Publicidade -
Avatar
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -