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CotidianoGrupo alvo de operação da PF em Ribeirão movimentou mais de R$ 22,3 bi

Grupo alvo de operação da PF em Ribeirão movimentou mais de R$ 22,3 bi

Operação Octopus investiga crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas; 36 pessoas foram presas nesta quinta-feira (6)

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Agentes da PF chegam com materiais apreendidos durante operação - (Foto: Naiana Kennedy / CBN Ribeirão Preto)
Agentes da PF chegam com materiais apreendidos durante operação – (Foto: Naiana Kennedy / CBN Ribeirão Preto)

A força-tarefa realizada nesta quinta-feira (6) pelo Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) que resultou na prisão de 36 pessoas, investigadas por lavagem de dinheiro e evasão de divisas, informou que o grupo movimentou mais de R$ 22,3 bilhões entre o fim de 2014 e o início deste ano. 

De acordo com o MPF, foram cumpridos 14 mandados de prisão preventiva e 22 de prisão temporária contra alvos da Operação Octopus em Ribeirão Preto, Guatapará, Jaboticabal, São Paulo, Jardinópolis, São José do Rio Preto, Barretos e Brodowski e nas cidades de Uberlândia (MG) e Foz do Iguaçu (PR).

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Além das prisões, o MPF e a PF executaram 45 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos envolvidos no esquema. Foram bloqueados 250 mil dólares em criptomoedas e houve a apreensão de carros de luxo, como BMW, Porsche e Volvo, dinheiro em espécie e joias – a quantidade ainda está sendo contabilizada pelos agentes da Polícia Federal.

 

 

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Esquema

De acordo com a Receita Federal, uma das empresas envolvidas atuaria no ramo moveleiro e lavava dinheiro por meio de remessas ao exterior, simulando o pagamento de importações. Mesmo com grande movimentação de valores, as “empresas pagavam quantia irrelevante de tributos, evidenciando a prática da sonegação”. 

Segundo a investigação, a lavagem de dinheiro se dava a partir do envio de recursos para o exterior, via pagamentos de importações de terceiros, negociações de dólar no mercado paralelo, criptomoedas ou fisicamente, cooptando “laranjas” em regiões de fronteira com valores escondidos em carros. Entre os destinos mais comuns estavam o Paraguai e o Uruguai. 

“A investigação realizada até o momento descortinou uma organização criminosa de grande porte, marcada pela complexidade de suas relações, pela internacionalização e profissionalismo de sua atuação e pelo uso de técnicas de dissimulação e evasão de dinheiro bastante atuais e de difícil rastreamento”, destacaram os procuradores da República integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPF em São Paulo.

Porsche foi levado para a Delegacia da PF em Ribeirão Preto nesta quinta-feira (6) (Foto: Naiana Kennedy / CBN Ribeirão Preto)
Porsche foi levado para a Delegacia da PF em Ribeirão Preto nesta quinta-feira (6) (Foto: Naiana Kennedy / CBN Ribeirão Preto)
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