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CotidianoHemocentro identifica nova subvariante do coronavírus em Ribeirão Preto

Hemocentro identifica nova subvariante do coronavírus em Ribeirão Preto

De acordo com a OMS, a subvariante XBB.1.5 é a mais transmissível do coronavírus; especialista não vê nova onda da doença

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Subvariante XBB.1.5 é apontada pela OMS como a mais transmissível do coronavírus (Foto: Reprodução/Pixabay) 
Subvariante XBB.1.5 é apontada pela OMS como a mais transmissível do coronavírus (Foto: Reprodução/Pixabay) 

 

O diretor do Hemocentro de Ribeirão Preto, Rodrigo Calado, confirmou na noite da última quinta-feira (5) que em Ribeirão Preto foi identificado um caso da subvariante XBB.1.5 da covid-19. No Estado de São Paulo, o primeiro caso da doença, por conta dessa variante, havia sido identificado em Indaiatuba.

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De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a subvariante da Ômicron XBB.1.5 é a mais transmissível já encontrada pelos técnicos. Em Indaiatuba, a coleta foi feita em uma paciente de 54 anos, no dia 9 de novembro, por um laboratório particular. Ainda não há informações sobre o paciente em que a nova subvariante foi encontrada em Ribeirão Preto.
 

 

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Por meio de nota, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo informou que ainda não foi notificada sobre a detecção da nova subvariante em Ribeirão Preto, mas disse que mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o território estadual.
 

“O comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude de fatores demográficos e climáticos”, afirma. A pasta volta a afirmar que as medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para o combate da pandemia do coronavírus, como a higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel, e a vacinação contra a covid-19.
 

Já a Secretária da Saúde de Ribeirão Preto informou que aguarda as informações do Hemocentro de Ribeirão Preto e do IAL sobre os dados da vigilância genômica dos exames realizados.
 

A subvariante XBB.1.5
 

Na quarta-feira (4), a OMS havia feito um alerta sobre o aumento de casos da XBB.1.5 na Europa e nos Estados Unidos e afirmado que a subvariante derivada da Ômicron é a versão mais transmissível da covid-19 identificada até o momento.
 

O virologista José Eduardo Levi, responsável pelo projeto científico Genov, explica que a amostra da paciente veio junto com uma sequência de 1.332 amostras positivas de coronavírus da variante Ômicron, sendo 33 da subvariante XBB, que já existia no País. 
 

“Aqui as características são de não ter uma nova onda. A gente tem visto a proporção de XBB aumentar em um cenário de queda do número de casos e incidência. É claro que o efeito réveillon começa a aparecer daqui a algumas semanas. Hoje é muito precoce falar disso, mas se tivesse uma onda de Natal a gente estaria vendo agora, então não houve”, avalia.
 

De acordo com o pesquisador, dentro de uma análise em larga escala nas amostras, ou seja, sem sequenciamento genético, é possível ver que houve diminuição da variante que dominava o Brasil, a BA.5, e suas derivadas.
 

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