Uma equipe de um hospital da rede privada de Ribeirão Preto realizou no último sábado (30) um procedimento para captação de órgãos que serão disponibilizados para transplantes. O procedimento foi realizado após autorização da família do doador.
A captação dos órgãos foi realizada pela OPO (Organização de Procura de Órgãos) de Ribeirão Preto no Hospital São Lucas-Ribeirânia. O doador é um homem de 42 anos que morreu após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
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Foram disponibilizados para transplante as córneas, fígado e os rins do doador. A cirurgia para captação dos órgãos durou aproximadamente 6 horas. “A doação de órgão é um gesto grandioso e humanístico que precisa ser abraçado pela sociedade”, afirma o médico intensivista Marcelo Bonvento, coordenador da OPO.
Atualmente, o Brasil é o segundo maior transplantador de órgãos e tecidos no mundo em número absolutos – ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Desde a década de 1960, são realizados em nosso país vários tipos de transplantes, como coração, fígado, pâncreas, rim, pulmão, córnea e medula óssea.
Segundo o Ministério da Saúde, existem dois tipos de doador, o primeiro é o doador vivo, que pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, contanto que este procedimento seja seguro. Um doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão.
A maior parte dos transplantes é feita com doadores mortos, em pacientes que tiveram morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). A morte tem que ser verificada pela equipe médica e comprovada clinicamente a partir de exames laboratoriais.
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