Um homem acusado de ser integrante de uma facção criminosa foi condenado nesta segunda-feira (6), no Tribunal do Juri, do Fórum de Ribeirão Preto a 71 anos de prisão pelos crimes de sequestros homicídios mediante tortura e ocultação de cadáver.
A condenação ocorreu no âmbito da Operação Antígona, que apura o envolvimento de membros desta organização criminosa na morte de pessoas nos chamados ‘tribunais do crime”. A investigação é conduzida elo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.
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Outros quatro corréus do mesmo processo, que foi desmembrado, já foram julgados e condenados em dois plenários distintos e as penas aplicadas superaram 270 anos de prisão.
Segundo o Gaeco, as vítimas eram sequestradas, mantidas em cárcere privado, torturadas, espancadas e brutalmente assassinadas com golpes de facão. Na sequência, os corpos eram ocultados em locais desconhecidos.
Mais sobre a operação
A Operação Antígona, deflagrada em 20 de outubro de 2017, contou com o apoio de 70 homens, 25 viaturas, o helicóptero Águia e o canil da Polícia Militar.
A força-tarefa cumpriu mandados de busca e de prisão, ocasião em que foram apreendidos objetos como celulares, roupas, cartas, armas e drogas.
Segundo o grupo especializado do MPSP, nos próximos dias, outros réus também serão julgados pelo Tribunal do Júri da comarca de Ribeirão.
