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CotidianoJustiça absolve mãe que matou filha grávida de sete meses em Ribeirão

Justiça absolve mãe que matou filha grávida de sete meses em Ribeirão

A 1ª Vara do Júri e Execuções Criminais, acolheu a tese da defesa de que a acusada teve um surto, contudo determinou que a idosa seja internada para tratamento psiquiátrico

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Imagem ilustrativa (Foto: Divulgação/Pixabay)

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A mãe que matou a própria filha, grávida de sete meses a facadas, em Ribeirão Preto foi absolvida pela Justiça do crime de homicídio nesta quarta-feira (11).  Alda Maria Poggi Pereira à epoca com 59 anos atacou a filha, enquanto ela dormia. 

A 1ª Vara do Júri e Execuções Criminais, acolheu a tese da defesa da acusada de que a idosa teve um surto e não detinha condições de responder pelos seus atos.

Apesar da absolvição, a Justiça determinou que a ré seja internada em um hospital de custódia ou em algum estabelecimento adequado para o tratamento psiquiátrico por no mínimo um ano. Transitada em julgado, a decisão é definitiva, não cabendo mais recursos.

O advogado de defesa, Daniel Seixas Rondi, afirmou que sua cliente está internada em uma clínica, desde o acontecimento.
“Eu entendo que com essa decisão faz-se justiça, apesar de a gente ter o sentimento de que justiça é apenas cadeia, para pessoas que precisam de tratamento médico, essa é a medida prevista em lei”, explica.  

O crime 

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A grávida Ligia Poggi Pereira, foi morta a facadas pela própria mãe, no dia 25 de junho de 2016, enquanto dormia em uma cama no quarto. O bebê de sete meses de gestação também morreu. 

O registro policial aponta que Alda Poggi Pereira atacou a filha com uma faca de cozinha de 20 centímetros. Ela foi atingida na mão e no abdômen. Em seguida, a autora desferiu duas facadas na lateral do pescoço do neto, de 4 anos. 

Alda, então, ligou para um vizinho e pediu para ele ir até a casa. Lá, ela pressionou duas facas sob o pescoço e disse que iria se matar e “acabar com tudo”. Consta no B.O. que o vizinho entrou em “luta corporal” com a mulher, conseguindo imobilizá-la, e acionou a Polícia Militar. 

Ela foi presa e flagrante por duplo homicídio qualificado e tentativa de homicídio, mas foi levada ao Hospital São Paulo para avaliação de seu estado de saúde. 

Lígia foi operada às pressas no Hospital São Paulo. Os médicos tentaram realizar cesária de urgência, mas não conseguiram salvar ela e o bebê. Já a criança ferida, sobreviveu. 

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