A sede do Grupo São Francisco em Ribeirão Preto, empresa ligada à operadora de saúde cearense Hapvida desde 2019, foi alvo de diligências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nesta segunda-feira (27). A sede da Hapvida em Fortaleza também recebeu servidores do orgão.
A ANS apura denúncias de prescrição do chamado kit covid-19, a pacientes com a doença internados em hospitais da rede e também de possível cerceamento da atividade médica a prestadores vinculado às operadoras.
A ANS informou que para instrução de processos de trâmitam no orgão, foram solicitadas documentações complementares que devem ser apresentadas pelas empresas em um prazo de 5 dias úteis.
O kit covid, como é conhecido, trata-se de medicamentos sem comprovação científica para o combate da doença, como a hidroxicloquina e ivermectina. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece apenas a vacina, como a única maneira de evitar casos graves da covid-19.
Outro lado
Em nota, o Grupo São Francisco, da Hapvida, informa que, no dia 27 de setembro, três colaboradores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estiveram na empresa.
Na ocasião, eles fizeram a solicitação de informações que precisam ser apresentadas dentro do prazo estipulado pela Agência.
A companhia também disse que vai apresentar os dados solicitados e está certa de que as dúvidas serão plenamente esclarecidas.