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CotidianoLuiz Puntel: Um extraordinário Mário em Araraquara

Luiz Puntel: Um extraordinário Mário em Araraquara

Aliás, por falar em Mário de Andrade e em seu mítico romance Macunaíma, você sabia que ele foi escrito em Araraquara

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Luiz Puntel é professor e escritor (Foto: Arquivo acidade n)

O Museu Afro Brasil, situado no Parque Ibirapuera, inaugurou, na última sexta-feira, dia 25 de fevereiro, a exposição “Esse Extraordinário Mário de Andrade” para comemorar o 77º aniversário de morte do artista e também o Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. 

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Sob a curadoria de Emanoel Araújo, que dispensa apresentações, a exposição traz diferentes aspectos da atuação de Mário de Andrade, como poeta, cronista, romancista, pesquisador crítico de arte e literatura, musicólogo e fotógrafo.  

A exposição também resgata a Missão de Pesquisas Folclóricas idealizada por ele e suas viagens para pesquisar as manifestações culturais presentes em diferentes regiões brasileiras. Assim como suas pesquisas sobre Aleijadinho e do padre Jesuíno de Monte Carmelo.  

Ah, vai ter também obras de Brecheret, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Cícero Dias e ilustrações de Carybé feitas para o livro Macunaíma. Se você foi pular o Carnaval em Sampa, valea pena conferir a exposição. O museu Afro Brasil fica no Parque Ibirapuera, Portão 10. O estacionamento é pelo portão 3.  

Aliás, por falar em Mário de Andrade e em seu mítico romance Macunaíma, você sabia que ele foi escrito em Araraquara, na Chácara Sapucaia, em dezembro de 1927? Mário foi passar férias em Araraquara e botou no papel o que ele já havia coletado em suas pesquisas, ou seja, o Brasil dos índios, das lendas, da cultura popular e também das personagens históricas brasileiras.  

Um adendo: A Chácara Sapucaia pertencia, até pouco tempo, aos Safiotti. A professora Heleieth doou a chácara à UNESP para preservar o espaço e a memória de Mário, que foi transformada no Centro Cultural Professor Waldemar Safiotti. Parabéns, professora Heleiete, pelo desprendimento e preocupação com a nossa cultura.  

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E, como diria Macunaíma: “Tem mais não!”

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