O administrador de empresas Cristiano Luis Piantela [foto abaixo], acusado de matar o gerente de eventos Renan Túbero, em 2015, na cidade de São Paulo, vai a júri popular na tarde desta quinta-feira (13), na Capital. Piantela que vive em Ribeirão Preto, ficou preso por cinco dias, mas obteve habeas corpus e, desde então, responde em liberdade.
Túbero, de 26 anos, foi encontrado morto em dezembro daquele ano, com uma facada no peito, no apartamento em que morava, em Pinheiros. À época, o suspeito afirmou em depoimento à polícia que cometeu o crime por ciúmes. A vítima teria saído com o namorado do suspeito, de acordo com boletim de ocorrência.
Segundo a Polícia Civil, Piantela estava hospedado na casa da vítima e os dois seriam amigos. O suspeito tentou negar o crime, mas, ao ser confrontado com os horários das câmeras de segurança, acabou confessando que esfaqueou o jovem depois de uma briga, informa BO.
Família pede Justiça
A família de Renan Túbero fez um ato no último dia 8 de outubro (sábado), em Bento Quirino, distrito de São Simão, onde pediu por Justiça no caso. Com cartazes e faixas, amigos e familiares caminharam pelas ruas do entorno da praça Central.
“Ele faz muita falta para todos nós, para todo mundo aqui. Ele era muito querido. A impunidade de ver um réu solto para gente causa transtorno muito grande. A gente tem fé que será feita Justiça, porque a gente espera quase 7 anos”, disse a irmã Marcela Túbero de Camargo.
A mãe de Renan Marly Túbero lembra que o filho estava em um dos melhores momento da vida. Ele morou boa parte da vida em Bento Quirino, depois viveu em Ribeirão Preto e, aos 24 anos, recebeu uma proposta de emprego na capital para atuar como gerente de eventos em um restaurante.
“Nada justifica tirar a vida de alguém, de um amigo dentro de casa, que considerava muito também, tanto que de 10 fotos, 9 ele [Cristiano Luis Piantela] está. Eu quero depois que passar esse julgamento, independentemente do resultado, eu quero ter ele [meu filho] no meu coração eternamente e só lembrar das coisas boas, ele só foi coisa boa”, disse.
A advogada Rejane Mizrahi Dentes, que representa a família, acredita na condenação do réu. ‘A vítima veio a óbito depois de um golpe único, certeiro e fatal na sua própria casa, não tem qualquer indício de que tenha tido uma discussão, um embate físico, nada do gênero, até porque ele caiu logo na entrada do seu próprio apartamento, então isso nos faz entender que não houve qualquer possibilidade de defesa”, acrescenta Mizrahi.
Outro lado
Em contato com a reportagem da EPTV, a defesa de Cristiano Luis Piantela disse que vai provar a inocência de seu cliente no julgamento que acontece na tarde desta quinta-feira (13), em São Paulo. (Com informações EPTV)
