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CotidianoMorador de Ribeirão Preto comemora 50 anos de transplante renal

Morador de Ribeirão Preto comemora 50 anos de transplante renal

Economista aposentado recebeu o rim doado pela irmã em 1972; O transplante realizado pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto 

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O aposentado Antônio Ferreira de Campos passou por um transplante de rim em 1972 no HC de Ribeirão (Foto: Vladimir Tasca/SCS Polo Ribeirão Preto)
O aposentado Antônio Ferreira de Campos passou por um transplante de rim em 1972 no HC de Ribeirão (Foto: Vladimir Tasca/SCS Polo Ribeirão Preto)

O economista aposentado Antônio Ferreira de Campos comemorou no último dia 25 de outubro os 50 anos do transplante renal pelo qual foi submetido no HC-RP (Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto). O idoso, que tem 73 anos, recebeu o órgão da irmã em 1972, após sofrer um caso de nefrite crônica na adolescência.

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De acordo com o Ministério da Saúde, a nefrite é uma doença que provoca inflamações em vasos sanguíneos dos rins, afetando a capacidade do órgão de filtrar os resíduos tóxicos do sangue e o líquido em excesso.

 

 

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Por conta do problema, Antônio, que é natural de Iacanga-SP, passou pelo transplante aos 23 anos. Ao Jornal da USP ele contou que os rins pararam em 1972 e precisou ser internado no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.
 

Ele conseguiu encontrar na irmã Olímpia, que na época tinha 32 anos, como doadora compatível. “Durante os últimos 50 anos, minha dependência do ambulatório do HC foi muito intensa. Tenho exames de rotina de três em três meses, além dos remédios imunossupressores que são diários”, conta o aposentado.
 

O caso surpreende, já que, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, a expectativa de vida média dos rins transplantados varia entre 15 a 25 anos. Vale destacar que o órgão recebido pelo aposentado é nove anos mais velho do que o idoso.

Para o médico Miguel Moyses Neto, professor da divisão de Nefrologia da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão, Antônio pode ser apontado como uma pessoa privilegiada. Mas ele reforça que Antônio conseguiu ter bons cuidados com a saúde, como manter uma dieta alimentar, seguir com os cuidados médicos e praticar atividades físicas, como natação e musculação. 
 

Moyses afirma que novos medicamentos desenvolvidos nos últimos 50 anos permitiram a queda na taxa de rejeição pelo corpo de órgãos transplantados, que há cinco décadas era de 60% e hoje em dia é de menos de 10%, permitindo que o transplante seja mais duradouro (com informações Ferraz Jr., Jornal da USP).

 

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