Atualizada às 11h23
O administrador de empresas Cristiano Luis Piantela foi condenado a 14 anos de prisão na madrugada desta sexta-feira (14) pelo homicídio do gerente de eventos Renan Túbero, em 2015, na cidade de São Paulo.
Segundo o juiz Fernando de Lima Luiz, da 5ª Vara do Júri de São Paulo, o regime inicial é fechado, porém, o réu poderá recorrer da decisão do Tribunal do Júri em liberdade. A condenação é por homicídio qualificado por motivo torpe e meio que dificultou a defesa da vítima.
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Piantela, que vive em Ribeirão Preto, ficou preso por cinco dias, mas obteve um habeas corpus e já respondia ao processo em liberdade.
O juiz considerou que a liberdade provisória havia sido concedida ao réu pelo Superior Tribunal
de Justiça (STJ) por falta de preenchimento dos requisitos para manter a prisão preventiva.
Túbero tinha 26 anos quando foi encontrado morto com uma facada no peito, no apartamento onde morava, em Pinheiros.
À época, Piantela afirmou em depoimento à polícia que cometeu o crime por ciúmes. O motivo seria que a vítima teria saído com o namorado do acusado, de acordo com boletim de ocorrência (BO).
A Polícia Civil afirmou à época que Piantela estava hospedado na casa da vítima e que os dois seriam amigos.
A família de Renan Túbero realizou um ato no último dia 8 de outubro, em São Simão, a aproximadamente 50 quilômetros de Ribeirão, para pedir justiça.
A advogada de acusação, Rejane Mizrahi Dentes, disse que houve êxito ao alcançar a condenação que se pretendia.
O advogado Rafael Leite Mentoni Pacheco, que atua na defesa de Piantela, disse que vai recorrer da sentença por entender que a decisão dos jurados foi contrária à prova dos autos.