Morreu o trabalhador que foi vítima de um acidente aéreo envolvendo um helicóptero particular durante a Agrishow, em Ribeirão Preto. A informação foi confirmada pela organização da feira.
Márcio Sabino Silva tinha 27 anos e teria sido atingido na cabeça por uma barra de ferro que caiu de uma tenda, devido à força do vento da hélice da aeronave que sobrevoava a feira. O acidente aconteceu na manhã do dia 2 de maio.
O homem chegou a ser socorrido e estava internado em estado grave em um hospital de Ribeirão Preto, contudo, acabou não resistindo aos ferimentos.
As causas do acidente continuam sendo investigadas pela Polícia Civil. Confira a nota da Agrishow na integra:
“Com profundo pesar, a Agrishow informa que tomou conhecimento, nesta segunda-feira, 6 de maio, do falecimento do trabalhador terceirizado envolvido no acidente aéreo envolvendo um helicóptero particular na manhã de 2 de maio. As causas do acidente seguem sendo investigadas pelas autoridades responsáveis, que estão recebendo todo o apoio necessário das equipes técnica e de segurança da feira. Ainda no local, foram prestados os primeiros socorros pelas equipes do Corpo de Bombeiros que atuam no evento e pela UTI móvel da organização. Em seguida, ele foi encaminhado a um hospital da região onde todo apoio aos familiares foi prestado.”
Acidente com mais vítimas
Além de Márcio, uma mulher de 25 anos também ficou ferida no acidente. Eles estavam em uma tenda de distribuição de bebidas que desabou com a força do vento da hélice de um helicóptero, durante o pouso da aeronave no heliponto da feira.
Ela sofreu uma fratura no tornozelo e passa bem. Um boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal e abuso na prática da aviação.
À polícia, os pilotos que estavam no helicóptero informaram que não havia nenhuma proibição de sobrevoarem as barracas para o pouso.
Eles ainda disseram que utilizaram baixa velocidade, porque teriam sido atrapalhados por outras aeronaves. Uma teria passado na frente da fila de pouso e a outra teria passado embaixo do helicóptero que pilotavam.
Um responsável pela área do heliponto da feira afirmou à polícia que somente aeronaves de pequeno porte estavam autorizadas a sobrevoar a tenda, o que não era o caso do helicóptero envolvido.
Ainda conforme o BO, a perícia da Polícia Científica apontou, inicialmente, que uma solda da barraca se rompeu e havia uma oxidação interna na viga, mas que a estrutura aparentava ser forte e que pressão do vento pode ter sido forte, já que outras vigas também cederam.
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