O promotor Luís Henrique Paccagnella, da Vara da Infância e Juventude do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) em Ribeirão Preto, acompanha o caso da criança de apenas 2 anos que foi encontrada sozinha na rodovia Anhanguera, em Ribeirão Preto, na madrugada da última segunda-feira (19).
O caso foi registrado na Polícia Civil como abandono de incapaz. A criança recebeu alta médica nesta quarta-feira (21) do Hospital Santa Lydia, em Ribeirão Preto e foi levada pelo Conselho Tutelar a um abrigo da cidade. O futuro da criança ainda está indefinido, ainda não existe uma data para que ele deixe o abrigo e volte para casa da família.
Ex-assessores da Câmara de Ribeirão apresentaram diplomas falsos para contratação
Cidade na região de Ribeirão tem concurso público com salários de até R$ 12 mil
Isso depende de uma avaliação feita por psicólogos e assistentes sociais. “Uma vez que acontece esse acolhimento institucional, automaticamente começa um trabalho da assistência social e psicologia buscando outros familiares que possam receber a criança. E aí, naturalmente isso evolui para um processo judicial, onde o poder judiciário vai acabar decidindo o destino dessa criança”, afirma Paccagnella, em entrevista à EPTV.
O caso
Conforme o apurado pela PM (Polícia Militar), a mãe teria deixado o filho com a madrinha – que mora na casa da família, na zona Norte de Ribeirão Preto – e ido até a residência do namorado durante a madrugada.
Ainda conforme o apurado, a madrinha da criança teria deixado o menino aos cuidados de uma terceira pessoa para ir até a casa de um amigo. Já essa pessoa disse aos policiais que teria ido dormir, porém o menino se encontrava na casa.
Pai
O Conselho Tutelar ouviu o pai e uma avó do menino nesta terça-feira (20). A conselheira Marlene Colombo disse que o pai reside em Minas Gerais e há um ano não tinha contato com o filho. (Com EPTV)