Morreu na noite deste domingo (11), Adriana Zuchi Parra de 57 anos, que foi atropelada na calçada por um motorista acusado de embriaguez no dia 7 de agosto (domingo), na rua Marcondes Salgado Centro de Ribeirão Preto.
O atropelamento foi flagrado por uma câmera de segurança [veja o vídeo abaixo]. Adriana sofreu fraturas por todo o corpo e chegou a ficar internada em um hospital particular da cidade, antes de ser transferida para um hospital de Lins (SP), a 240 quilômetros de Ribeirão.
De acordo com a família, ele teve um quadro de septicemia generalizada em razão das inúmeras fraturas e não resistiu. No boletim de ocorrência a causa da morte relatada é por complicações em decorrência de uma pneumonia.
O corpo de Adriana foi sepultado nesta segunda-feira, às 14h, no Cemitério Municipal de Cafelândia, na região de Lins.
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O acidente
Câmeras de segurança mostram a mulher caminhando pela calçada, quando de repente é atingida pelo veículo Hyundai HB20 preto. O carro aparece no vídeo em alta velocidade virando na Rua Marcondes Salgado depois de subir a Rua Bernardino de Campos.
O motorista sobe na calçada, atropela a mulher e depois atinge e derruba uma placa de trânsito. Na sequência, o carro passa por cima da vítima. O vídeo também mostra o homem tentando fugir, mas ele é contido por populares até a chegada dos policiais.
O motorista
O motorista é um homem de 30 anos que se negou fazer o teste do bafômetro, mas um exame clínico realizado por uma médica na CPJ (Central de Polícia Judiciária) Permanente teria constado a embriaguez, com alteração da capacidade psicomotora.
Ele chegou a ser preso em flagrante, mas foi solto após audiência de custódia e deverá seguir medidas cautelares como comparecimento aos atos do processo e manutenção do endereço atualizado.
O caso foi registrado à epoca como lesão corporal culposa (sem intenção) na direção de veículo automotor, mas com a qualificadora de embriaguez ao volante, o que faz aumentar a pena do acusado.
O delegado Alexandre Jorge Daur Filho, responsável pela autuação em flagrante, disse que o caso agora passa ser tratado como homicídio do trânsito. Segundo ele, laudos e exame necroscópico da vitima serão acrescentados junto ao processo, para andamento das investigações.