A Polícia Civil investiga a morte de uma mulher de 19 anos em Barrinha, município a 40 quilômetros de Ribeirão Preto, na última terça-feira (16). A vítima teria recebido injeções de um remédio que provoca o aborto.
A polícia investiga as pessoas que venderam o remédio e quem participou da aplicação do medicamento. Camile Vianna estava grávida de 20 semanas. Ela sofreu complicações após o procedimento e não resistiu.
A suspeita é que ela tenha sofrido quatro injeções do abortivo na barriga. “A vítima não havia comunicado os órgãos de saúde sobre o procedimento abortivo”, disse o delegado Reginaldo Félix.
De acordo com ele, duas pessoas foram identificadas como participantes da aplicação do remédio. Elas foram conduzidas para delegacia para prestar depoimento. Os suspeitos são conhecidos da mulher, sendo que uma delas estava morando provisoriamente na casa da vítima.
“Na primeira tentativa de aborto, quando ela estava com três meses de gestação, ela não conseguiu fazer sozinha e, por conta disso, dela ter conseguido esses medicamentos por meio de um grupo de WhatsApp, ela solicitou auxílio de duas amigas”, afirma o delegado.
Reginaldo ainda afirma que a vítima teria entrado em contato com esse grupo por meio de outras pessoas e que lá teve a orientação e o fornecimento do abortivo. O delegado disseque os membros desse grupo serão investigados.
“Nós apreendemos os quatro frascos que foram utilizados no procedimento. Inclusive, a seringa”, declarou. Os suspeitos vão responder pelo crime de aborto qualificado com a morte da vítima (com EPTV).