A Policia Militar (PM) e a Prefeitura do Rio de Janeiro confirmaram nesta terça-feira (26) a morte de um policial por febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela, comuns em capivaras e cavalos.
Um segundo PM que teve a morte informada no domingo (24) apresentou os mesmos sintomas e também pode ter sido acometido pela doença. O caso ainda está em investigação.
Os dois agentes participavam de um curso de operação de polícia de choque em uma área de mata no Rio de Janeiro.
As atividades na região foram suspensas e outros policiais estão sendo monitorados pela Secretaria da Saúde do Município.
Quais os sintomas da doença?
A febre maculosa é uma doença causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. De acordo com o ministério da Saúde, entre os sintomas causados pela doença estão: febre, dor no corpo, dor de cabeça, dor nas articulações, vômito e manchas no corpo.
O tratamento é realizado com medicamentos antibióticos. O ministério da Saúde recomenda que os remédios devem ser utilizados por sete dias enquanto durarem os sintomas.
Caso o tratamento adequado não seja realizado, o paciente pode apresentar estágio de torpor e confusão mental, chegando ao coma profundo. Além disso, a febre maculosa pode provocar convulsões. Nesta forma, a letalidade pode chegar a 80% dos casos.
Infestação de carrapatos
Em Ribeirão Preto, o parque Olhos D’Agua segue interditado desde julho por infestação do carrapato-estrela.
Após reclamação dos frequentadores, técnicos da Divisão de Vigilância Ambiental da secretaria municipal da Saúde, verificaram a presença de grande número de capivaras circulando e decidiram fechar o parque.
Em nota ao Acidade ON, a Prefeitura informou que não há previsão de abertura e que está em tratativas com os órgãos estaduais e municipais de Meio Ambiente para definição do plano de manejo das capivaras e da infestação de carrapatos no local.
Alerta na USP
A USP de Ribeirão Preto também fez um alerta no fim de setembro sobre a infestação de carrapatos-estrela em uma área próxima ao lago.
Um comunicado enviado pela Prefeitura do Campus, informa que foram encontradas espécies do parasita nas proximidades do lago, da Escola de Educação Física, da caixa dágua, da piscina da Escola de Educação Física, do campo de canindé e nas imediações das quadras externas, além da Pedreira, na divisa do campus com o bairro Monte Alegre.
A mensagem orienta que os frequentadores do campus, incluindo alunos, funcionários e visitantes externos a evitarem de frequentar essas áreas. A nota ainda pede que caso o usuário encontre o carrapato-estrela na unidade, preencha uma ficha de notificação encontrada no site da universidade.