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CotidianoO que é mesmo a palavra da modinha? Cringe, credo!

O que é mesmo a palavra da modinha? Cringe, credo!

Esta expressão ganhou as páginas de todas as redes sociais e também dos programas televisivos. Do Oiapoque ao Chuí

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Luiz Puntel (Foto: Arquivo ACidade On)

Responda rapidão, caros leitores, o que é mesmo a palavra da modinha, o tal do “ser ou não ser cringe”? 

Esta expressão ganhou as páginas de todas as redes sociais e também dos programas televisivos. Do Oiapoque ao Chuí, da A a Z, de Leste a Oeste, de Norte a Sul, todos estão que comentam a tal expressão. 

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E, minha neta, que acaba de botar os olhos no que escrevo, vindo bisbilhotar o que estou fazendo, acaba de denunciar que o que acabei de escrever é muito cringe. Segundo ela, coisa mais sem noção é escrever expressões do tipo “do Oiapoque ao Chuí” e as coleguinhas dela, como de A a Z e tal. 

Virei-me para ela e perguntei: 

– Então, sabidinha, me explique de forma que eu entenda o que é este tal de cringe. 

“Márcia do Céu”, como diz o comediante Diogo Almeida, compreendi tudo e não entendi nada do que ela falou. Aliás, ela riu agora, dizendo que “Márcia do Céu” é cringe acelerado. 

E ela me explicou que é o seguinte. Tomem nota para vocês não “pagarem mico”, expressão que acabo de saber que é uma tremenda duma expressão cringética no toco. 

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Tem uma tal de Geração Millennials, que, segundo ela, são os que nasceram no final do século passado, e têm hoje 30 ou 40 anos. E tem a rapaziada que nasceu na passagem do milênio, que são chamados de Geração Z, que fica tirando nos termos da geração mais velha, e dizem que é cringe isso, cringe aquilo. 

É tipo assim meio que – expressão que acabo de saber que é cringe raiz, tá? – ter vergonha alheia, sabe? É a gente se envergonhar pelo outro que diz coisas que já estão demodê. Caraca, véio, agora fui nos anos 60, mora! Demodê é muito cringe até para os Milenials e para os Zesistas, o que dirá para os da geração baby boomer. 

Enfim, minha neta falou que nem posso ficar dando palpite porque sou ainda de falar “chique no úrtimo”, como numa novela antiga. E ainda falo “ser ou não ser”, que, segundo ela, deve ser coisa que o ET, aquele monstrinho do filme ET O Extraterrestre, vivia dizendo. Ou foi um tal de Shakespeare, que vivia bisbilhotando a vida de reis e rainhas, escrevendo peças teatrais que mostravam como eram cringes o tal do Otelo, o casalzinho cringético Romeu e Julieta e o Mac e a Beth. 

Gente, licença, que minha mulher acaba de dizer que o jantar está pronto. E hoje tem sopa! O que é que eu faço, leitores, ao sentar-me à mesa? Digo, “obrigado, querida!” Ou isso é muito cringético? 

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Puntel, não sabendo se deve beber ou comer a sopa, achando mesmo que os dois verbos são mó cringe, leitores!

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