Um relatório de investigação da Polícia Civil sobre a apuração do assassinato do empresário Luiz Cláudio Mazzuca Filho, morto no último mês de setembro, aponta que a investigação recebeu denúncia de que o mandante do crime seria um traficante de Ribeirão Preto.
Já um dos atiradores, seria um criminoso com passagens pela polícia por furto e roubo. Segundo o relatório, os investigadores do caso estão em busca dos suspeitos. O suposto mandante do crime já respondeu processo por tráfico de drogas.
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O empresário Luiz Cláudio Mazzuca Filho foi morto aos 35 anos ao sair de uma academia na noite de 29 de setembro, no Jardim Nova Aliança. Dois atiradores participaram do crime e uma terceira pessoa ficou dentro de um carro aguardando a fuga. Uma funcionária da academia também foi baleada e já recebeu alta médica.
Em entrevista ao acidade on no dia 4 de novembro, o delegado Rodolfo Latif Sebba havia afirmado que a ação indica que os atiradores seriam assassinos profissionais e teriam sido contratados para a execução da vítima. Até agora, nenhum suspeito foi preso.
O advogado Daniel Rondi, que atua em nome do filho do empresário, disse que a família tem interesse na solução do caso, mas que não se envolve na investigação. “Não é de conhecimento da família de que ele tenha qualquer envolvimento criminoso”, disse o advogado.
Rondi ainda afirmou que espera que a polícia tenha elementos para comprovar a autoria do crime. “Vamos contribuir dentro das nossas possibilidades”, completo.
Investigações prosseguem
Em novembro, o delegado Rodolfo Sebba, responsável pelo caso, solicitou a prorrogação do prazo para investigações. Isso porque, ainda seria necessária a realização de depoimentos de testemunhas e conclusão de laudos periciais. O MP-SP (Ministério Público de São Paulo) não se opôs ao pedido.
Na última quarta-feira (30), o advogado da família de Luiz Cláudio informou que encontrou um chip de celular no interior do Porsche da vítima, que já havia passado por perícia da Polícia Científica. A situação já foi comunicada à Polícia Civil para que o material fosse entregue para investigação.