A qualidade do ar em Ribeirão Preto atingiu nível ‘muito ruim’ de avaliação da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) esta semana. Nesta quarta-feira (21), o boletim diário da Companhia classificou a qualidade do ar em Ribeirão Preto como “ruim“ por conter gases tóxicos, gás carbônico e partículas respiráveis nocivas à saúde.
O médico pneumologista Julio Cesar Bruno explicou os riscos à saúde por conta dessa condição climática e como a população pode aliviar esses sintomas.
“Esse material acaba afetando diretamente as mucosas das vias aéreas superiores e também inferiores, acaba inclusive afetando mucosa dos olhos. Só que ele também é absorvido pela corrente sanguínea e, consequentemente, ele vai afetar praticamente todo o nosso organismo.”
Segundo o médico, existem pessoas mais suscetíveis a complicações causadas pela qualidade do ar ruim. Pacientes que apresentam doença respiratória, alérgica, cardio circulatória como pressão alta, e doenças metabólicas, como o diabetes, estão mais expostas.
É possível amenizar os sintomas?
De acordo com Julio Cesar Bruno, hidratação é fundamental. Beber água, ingerir alimentos leves, evitar comidas pesadas e gordurosas, também entra na lista de cuidados. Atividades físicas devem ser monitoradas e não devem ser realizadas no horário de calor, quando a umidade relativa do ar está pior.
Umidificar o ambiente também ajuda, mas vale lembrar que existe um tempo para isso. Uma ou duas horas com o umidificador ligado durante a noite e, após isso, desligar.
“Ficar atento em relação às medicações que tomam, se tiver alguma dificuldade. se tiver algum problema prévio, procurar conversar com o médico. conversar com o médico, ver o que individualmente é bom para esse paciente.”
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