O feriado da Proclamação da República é comemorado nesta terça-feira, 15 de novembro, e alguns endereços de Ribeirão Preto ajudam a contar a história do movimento que fez o Brasil deixar de ser uma monarquia e passar a ser regido por uma nova forma de governo.
Praça XV de Novembro
Um dos pontos principais, e mais conhecidos de Ribeirão Preto, é a praça XV de Novembro. A praça foi inaugurada em 1890, ano seguinte a Proclamação da República, e passou por diversas mudanças. A curiosidade fica pelo fato da praça ficar ao lado do Theatro Pedro II, que homenageia o imperador deposto.
Rua Marechal Deodoro
A rua Marechal Deodoro, que corta o Centro em direção à zona Sul de Ribeirão Preto, homenageia o primeiro presidente da República, Deodoro da Fonseca. Os historiadores apontam que a participação do marechal foi primordial para o movimento.
Rua Floriano Peixoto
Paralela à rua Marechal Deodoro em quase todo o percurso, está a rua Floriano Peixoto, em referência ao segundo presidente da República – ele era vice de Deodoro e assumiu quando o então presidente renunciou em 1891. De acordo com a biblioteca da presidência da República, Floriano foi um dos principais nomes da instauração do novo regime.
Rua Quintino de Bocaiúva
Já a rua Quintino de Bocaiúva, que corta o Centro e o bairro Vila Seixas, homenageia o jornalista responsável pela propaganda do movimento republicano, segundo o site do Senado Federal. De acordo com o arquivo do Legislativo, Quintino de Bocaíuva foi apontado como elemento de aproximação entre os militares e civis.
Rua Rui Barbosa
Também atravessando a região Central, está a rua Rui Barbosa, que homenageia um dos principais intelectuais da história do Brasil, que recusou fazer parte do corpo de ministros do império e foi chefe das pastas da Justiça e da Fazenda após a Proclamação da República, de acordo com o perfil disponível no site da Academia Brasileira de Letras.
Rua Silveira Martins
Já nos Campos Elíseos, a rua Silveira Martins relembra um dos pivôs da Proclamação da República, mas que estava do lado oposto ao movimento. O senador Gaspar da Silveira Martins foi cogitado para ocupar a presidência do Conselho de Estado, o que seria uma espécie de primeiro-ministro. Contudo, os arquivos da FGV (Fundação Getúlio Vargas) o apontam como um dos inimigos de Deodoro da Fonseca, o que teria sido o estopim para o movimento.